A programação cultural da Paralimpíada será quase tão intensa quanto a da Olimpíada. A Prefeitura do Rio reduziu de três para dois o número de palcos com shows. São eles: o Boulevard Olímpico, na Praça Mauá, centro, e o montado no Centro Esportivo Miécimo da Silva, em Campo Grande, zona oeste. A lista de eventos do Ministério da Cultura é maior do que no período olímpico, com espetáculos de música popular e erudita, entre outras atrações.
No Boulevard do centro, recorde de público no período olímpico (4 milhões de pessoas em 17 dias, com pico de um milhão no último sábado dos Jogos), a agenda inclui shows de samba, com Marquinhos de Oswaldo Cruz (dia 10, às 13h30) e o bloco Cacique de Ramos (11, às 13h30), MPB, com Maíra Freitas (15, às 18 horas) e Julia Vargas (16, às 18 horas), e instrumental, com o trio do violinista francês Nicolas Krassik (9, às 18 horas).
Seguirão funcionando o telão onde são exibidas competições; o balão panorâmico da Skol, que sobe a 150 metros, e 33 foodtrucks. Campeão na categoria “cenário para selfies”, o mural “Etnias”, de 15 metros de altura e 170 de comprimento, autoria do artista brasileiro Eduardo Kobra, reconhecido pelo livro Guinness como o maior do mundo, é outro chamariz. Em frente à Igreja da Candelária, a pira olímpica, numa escultura cinética do artista norte-americano Anthony Howe, voltará a ser acesa.
Em Campo Grande, a grade de shows tem pagode e funk, com destaque para Valesca Popozuda, MC Sapão, Belo e Preta Gil. Os shows serão às 19 horas.
Palco da cerimônia da formação da chama paralímpica, o Museu do Amanhã terá venda de ingressos exclusivamente em seu site (www.museudoamanha.org.br), para agilizar o atendimento. As exposições “O poeta voador”, sobre Santos Dumont, e “Esporte e cérebro – a expansão do corpo pela tecnologia”, de fotos, estarão em cartaz até outubro. No vizinho Museu de Arte do Rio (MAR), o público encontra a exposição “A cor do Brasil”, com obras datadas desde o período colonial até hoje.
A programação do MinC inclui a 1ª Bienal de Ópera, com récitas de “Medeia” (música e libreto de Mario Ferraro) nos dias 14, 15 e 16, às 19 horas, na Escola de Música Leopoldo Miguez, na Lapa, e shows na Fundição Progresso, dias 16 e 17, às 22 horas, ambos com artistas diversos.
Também na Fundição, está em cartaz a mostra “Ponto transição”, com trabalhos de 30 artistas e coletivos contemporâneos, como Raul Mourão, Ricardo Basbaum e Suzana Queiroga selecionados pelo Centro de Artes Visuais da Funarte.
Mais informações da programação podem ser encontradas nos sites www.funarte.gov.br e www.boulevard-olimpico.com.