O Atlético fez, em 2013, a pré-temporada mais longa da história do futebol brasileiro. A estratégia de disputar o Campeonato Paranaense com uma equipe alternativa, e deixar o time principal apenas treinando para as competições nacionais (Copa do Brasil e Série A) será colocada à prova hoje. Foram nada menos do que 90 dias de treinamentos e disputa de amistosos e jogos-treinos.
No início de fevereiro, depois de quase um mês de preparação, o Atlético foi excursionar na Espanha, para a disputa da Marbella Cup, que reuniu também equipes de médio e pequeno porte do leste europeu. Sem fazer grande esforço, o time comandado pelo técnico Ricardo Drubscky voltou do Velho Continente com o título na bagagem.
Depois dessa competição, o elenco passou por um longo exílio no CT do Caju, onde disputou somente jogos-treinos contra equipes tradicionais do futebol brasileiro. Neste período, o Furacão conseguiu vencer somente o Figueirense, por 3 x 1, em Florianópolis. Depois, vieram três derrotas fora de casa: Goiás (3 x 1), Atlético-GO (2 x 1) e Cruzeiro (2 x 1). Na semana passada, no último amistoso antes da estreia oficial, o Rubro-Negro empatou por 1 x 1 contra o Danúbio, no Uruguai.
A estratégia causou polêmica até dentro do elenco atleticano. Os jogadores tentaram convencer a diretoria a liberar a disputa de pelo menos algumas partidas do Estadual, mas não houve acordo. Se a decisão foi acertada ou não, a partir de hoje é que ela começa a ser avaliada.