O empate em 1 a 1 com a inexpressiva seleção de Luxemburgo, nesta quarta-feira, em Verona, não repercutiu bem entre os torcedores da Itália. Mas o técnico Cesare Prandelli rejeitou o rótulo de “vexame” para o resultado contra um adversário que é apenas o 46.ª melhor europeu no ranking da Fifa.

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“Não é um vexame, mas fica claro que devemos melhorar. Era um teste que servia para testar em campo algumas situações utilizadas nos treinamentos, e em alguns momentos tivemos sucesso. Temos que melhorar na compactação quando o adversário se abre, porque temos mais jogadores no meio-campo e menos nos lados do campo. Mas temos mais tempo para crescer”, analisou o treinador.

Integrante do Grupo G da Copa, o primeiro de todos os tempos a reunir três seleções campeãs mundiais (também Uruguai e Inglaterra), a Itália virá ao Brasil em péssima fase. Desde que conseguiu a classificação, os italianos não ganharam mais e, agora, chegaram a sete partidas sem comemorar uma vitória.

Desta vez, porém, há a desculpa da ausência de Montolivo, cortado por lesão. “É claro que perdemos quando não temos alguém que tem estado conosco por tantos anos perdemos”, disse o treinador, que ponderou: “Neste momento, temos que encontrar alternativas. E Candreva fez várias coisas interessantes”.

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Na entrevista coletiva depois da partida, Prandelli também comentou sobre Verratti, que cumpre a função de se aproximar de Balotelli para ligar o meio-campo e o ataque. “É o primeiro jogo que jogamos desta forma. Era impensável fazer uma grandíssima partida. Vamos trabalhar mais, e não existe só essa opção. Até o começo da Copa estaremos prontos”, prometeu.