Potencial construtivo gera tensão na direção do Atlético

O adiamento da votação da emenda que aumenta de R$ 90 milhões para R$ 123 milhões o valor do potencial construtivo a ser repassado pela Prefeitura de Curitiba ao Atlético deixou os dirigentes do clube em estado de alerta. A temeridade é que o impasse, motivado pelo período eleitoral, gere ainda mais atrasos nas obras da Arena da Baixada. “Isso pode afetar o andamento da obra. Com o dinheiro em mãos podemos dar um ritmo mais violento à obra. E as parcelas do BNDES vêm de acordo com o que é investido. Sem isso, não tem o que fazer”, desabafou o vice-presidente administrativo do clube, José Cid Câmpelo Filho.

Com o Atlético prestes a entrar em uma nova etapa das obras, o impasse tende a atrasar o cronograma ainda mais. O clube está na fase final da aplicação dos R$ 30 milhões que darão sinal verde ao BNDES para a liberação da primeira parcela à Agência de Fomento do Paraná, a qual fará o repasse à CAP S/A. Mas para poder liberar os recursos, a instituição financeira estadual precisa da regularização da parceria tripartite. A exigência foi feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) que pediu a reformulação da parceria, constando os valores atualizados da obra e dos R$ 123 milhões que serão repassados em potencial construtivo. O potencial construtivo é uma das garantias que o clube dará à Fomento, juntamente com a hipoteca do CT do Caju.

O impasse, segundo Cid Câmpelo, deve ser creditado ao período que Curitiba para a escolha de vereadores e prefeito. “Com o atual plantel parlamentar em plena campanha, o assunto Copa do Mundo é visto com muita cautela. Talvez isso seja uma precaução deles na campanha eleitoral”, afirmou Cid.

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