Anteontem, a CAP S/A -empresa criada para gerenciar as obras da Arena da Baixada – recebeu autorização da Prefeitura de Curitiba para vender R$ 30 milhões em cotas de potencial construtivo para o mercado imobiliário. O dinheiro das cotas, no entanto, não irá para as obras do estádio. Servirá para pagar o empréstimo do mesmo valor feito junto à Agência de Fomento do Estado do Paraná.

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A CAP S/A ainda não tem autorização para vender os outros R$ 93,6 milhões de potencial construtivo, de um total de R$ 123,6 milhões. Quando o fizer, os recursos irão para uma conta vinculada à Prefeitura de Curitiba e daí serão repassados ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) que está emprestando a maior parte dos recursos para as obras na Arena.

A autorização para a CAP S/A vender títulos de potencial construtivo no mercado foi publicada no Diário Oficial de Curitiba, sob o decreto número 985. Também na quarta-feira foi publicado o decreto 791, que concede à CAP S/A o uso legal dos terrenos desapropriados pela prefeitura. As indenizações custaram R$ 12,5 milhões e o Atlético começa a reembolsar o município depois da Copa do Mundo de 2014.

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