A Portuguesa conseguiu suspender provisoriamente o leilão que iria ocorrer de 7 até 9 de novembro, com lance inicial de R$ 154.898.667,82 para aquisição de uma área de 42.350 metros quadrados onde está localizado o Canindé. O Tribunal de Justiça de São Paulo deu parecer favorável ao clube no processo movido por Joaquim Justo dos Santos, ex-presidente da Lusa, e Carlos Duque, ex-vice e que é dono da Rede Duque de Postos de Gasolina.
A informação foi confirmada à reportagem do jornal O Estado de S.Paulo pelo presidente interino da Portuguesa, Leandro Teixeira Duarte. Os dois requerentes, que ainda são conselheiros do clube, exigiam R$ 6.976.424,91 (quase R$ 10 milhões nos valores atualizados) na Justiça.
O leilão em questão também serviria para quitar dívidas trabalhistas, já que carregou os débitos do processo movido por alguns ex-jogadores da Portuguesa, por habilitação. “A Justiça suspendeu o ato como um todo”, explicou Leandro Teixeira Duarte.
O Tribunal de Justiça de São Paulo concordou com as argumentações do advogado da Portuguesa, Paulo Henrique Moreira Lima. Torcedor fanático da Lusa, o profissional aceitou defender o clube de graça, sem cobrar qualquer honorário.
Nesta quarta-feira, Leandro se reúne com alguns advogados para tratar da estratégia para combater o processo trabalhista. O leilão agendado para o dia 18 de novembro, com lance inicial de R$ 74.100.000,00, que é originalmente da ação dos ex-jogadores, continua ativo. Ainda não há nenhum interessado.