A Portuguesa pensa em vender o terreno onde está localizado o Canindé. Na última quinta-feira, o presidente do clube, Ilídio Lico, se reuniu com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, para discutir valores e formalizar propostas da regularização da área que abriga o estádio, na Marginal Tietê, na capital paulista.
O vereador Marco Aurélio Cunha, que já foi dirigente do São Paulo, está ajudando a Portuguesa nas negociações. “A Lusa merece atenção”, escreveu ele, no Twitter.
A Portuguesa está afundada em dívidas. Somente com o município, seriam cerca de R$ 18 milhões de débitos pendentes de IPTU. Como o clube tem problemas com certidões, presas em processos judiciais, está proibido de negociar o terreno com o setor privado.
O plano prevê a construção de 11 prédios e mais um shopping no terreno. Em troca, a Portuguesa ainda ficaria com uma parte dos 100 mil metros quadrados da área que abriga o Canindé e ganharia um estádio no valor de R$ 75 milhões, que teria capacidade para 22 mil pessoas.
A proposta, no entanto, ainda está em análise pelas partes envolvidas e também precisa passar pela aprovação do Conselho Deliberativo da Lusa.