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Portuguesa agenda entrega de documentos para o tombamento do Canindé

A Portuguesa deu um passo importante neste sábado para o processo de tombamento do Canindé como patrimônio histórico. A deputada estadual Clélia Gomes (PHS) visitou o clube, conheceu o Museu da Portuguesa, o estádio e agendou com o presidente interino Leandro Teixeira Duarte a primeira entrega de documentos ao Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat).

O órgão ligado ao governo de São Paulo aceitou abrir um dossiê preliminar e estipulou prazo de 60 dias para receber a documentação do clube para avaliar o caso. Na terça-feira, às 14 horas, a deputada e o presidente da Portuguesa vão ao Condephaat entregar a primeira parte dos documentos.

O evento deste sábado contou também com a participação de Vital Vieira Curto, responsável pelo acervo do Museu da Portuguesa, do presidente da Assembleia Geral, Antônio Silvestre, o “Lambão”, dos dois candidatos à presidência do clube Marco Antonio Teixeira Duarte e Alexandre de Barros, e de Beto Freire, professor e torcedor da Lusa, que organizou uma petição online para reforçar o pedido de tombamento.

No clube, o tombamento do Canindé é considerado um dos caminhos para embargar os leilões do terreno onde está localizado o estádio para o pagamento das dívidas do clube. O primeiro está agendado para o dia 7 de novembro para saldar pendência de R$ 134 milhões e o segundo, previsto para 18 de novembro, é para tentar resolver débito de mais R$ 54 milhões.

Paralelamente ao pedido de tombamento, os dirigentes da Portuguesa analisam proposta de um grupo de empresas, formado por Conexão 3 Desenvolvimento e Negócios, Planova Planejamento e Construções S.A. e Fernandes Arquitetos, para revitalização da área do Canindé, com a construção de uma arena para 15 mil pessoas, uma sede social vertical, além de um shopping e um hotel.

O clube concedeu uma autorização para representação, intermediação e desenvolvimento de projeto no Canindé ao grupo, que já negocia com os credores da Portuguesa. O documento só terá validade para efetivar o acordo se os leilões forem embargados. Depois disso, tudo será discutido e colocado no papel.

Na sequência, o projeto terá de passa por aprovação no Conselheiro de Orientação Fiscal da Portuguesa, no Conselheiro Deliberativo e, por fim, na Assembleia Geral do clube.

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