A campanha não é boa e o clima está pesado na Vila Belmiro depois da derrota contra o Atlético Mineiro, em Cuiabá, e de mais um empate (contra o Goiás) – o quarto, em seis rodadas – do time no Campeonato Brasileiro, mas nem por isso o técnico Oswaldo de Oliveira deixa de acreditar na reação do Santos diante do Flamengo, neste domingo, às 16 horas, no estádio do Morumbi, em São Paulo.

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Um dos motivos deve ser porque a crise do adversário, que está na zona de rebaixamento, é maior. O treinador afirma que está confiante com a evolução técnica que a equipe vem tendo na nova armação, com dois volantes que saem para o jogo – Alan Santos ou Renato (Leandrinho) e Arouca – e dois meias que trabalham na armação e se apresentam na frente – Cícero e Lucas Lima.

Sem esperança de receber os reforços necessários antes da parada de um mês e meio do Brasileirão para a realização da Copa do Mundo, Oswaldo de Oliveira prefere elogiar os jogadores que entram na equipe a lamentar as seguidas perdas de titulares por contusões.

Em uma semana, o treinador ficou sem todo o seu ataque. Leandro Damião foi para o departamento médico para curar a pubalgia que o incomodava desde os tempos do Internacional e que se agravou ultimamente. Thiago Ribeiro sofreu estiramento do ligamento do joelho esquerdo na derrota contra o Atlético, no domingo passado. Gabriel, que estava de volta à função onde joga melhor, de atacante centralizado, mais perto da área, sentiu uma lesão no músculo posterior da coxa direita, em Goiânia.

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Sobrou Geuvânio, que ainda não está totalmente refeito do apagão das finais do Campeonato Paulista, que o colocou entre os jogadores comuns.

Oswaldo de Oliveira só tem uma queixa do time: a fraca atuação no empate por 0 a 0 contra o Coritiba, no Paraná. Para ele, nas demais partidas o Santos foi muito bem. “Só que vencer é muito relativo. Ganhamos do Figueirense, que ganhou do Corinthians, e dominamos o jogo todo contra o Goiás. Isso aconteceu também diante do Grêmio, que ganhou do Fluminense e do Botafogo. (Vencer) é questão de oportunidade, da bola entrar ou do peso de quem a faz (a bola) entrar. Não temos Fred ou Barcos. Nós não temos jogadores desse quilate, no momento, para botar a bola para dentro e às vezes isso faz a diferença”, disse.

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