Por que os craques não duram no futebol paranaense?

O futebol paranaense já formou diversos jogadores de grande envergadura técnica. Casos de Ricardinho (Paraná) e Alex (Coritiba), que não chegaram a atuar por dois anos no profissional e já foram vendidos para Corinthians e Palmeiras, respectivamente.

Giuliano, destaque do Paraná, agora está no Internacional; Dagoberto foi do Atlético para o São Paulo; e por último Keirrison, artilheiro do Brasileirão 2008, saiu do Coxa para o Palmeiras.

Salvo raras exceções, os três clubes da capital, Atlético, Coritiba e Paraná, não conseguem segurar o jogador dentro do elenco e muitas vezes acabam vendendo o atleta com grande potencial por um preço muito aquém do que realmente vale.

Os jogadores muitas vezes saem no meio do campeonato e isso acaba influindo no rendimento da equipe. Outro ponto negativo é que termina uma temporada e os times daqui, com destaque para o Paraná, desmontam o elenco e começam do zero novamente.

O Coritiba foi campeão brasileiro em 1985 e no ano seguinte brigou para não cair no campeonato nacional. O Atlético a mesma coisa, mas terminou o certame nacional em 2002 na 13.ª posição. O exemplo mais recente é o Paraná, que em 2007 disputou a Copa Libertadores e no mesmo ano caiu para a Série B.

Em qual ponto os clubes paranaenses erram na formação de jogadores e como podem conseguir manter os atletas? Como obter o retorno do investimento feito durante 10 anos em um jogador, não só financeiramente, mas também com títulos?

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