Em sua última participação no Grand Prix de Mesa, Michael Phelps disputou as eliminatórias dos 50 metros livre e não conseguiu se classificar para as finais. Em sua segunda prova no retorno às piscinas, o multicampeão olímpico usou o estilo borboleta – algo permitido pela regra – e foi o sétimo de sua série (24s06), vencida por Nathan Adrian, com 22s75.

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O sul-africano Roland Schoeman conquistou o melhor tempo do dia, com 22s43, na prova cujo ranking mundial é liderado por dois brasileiros. Cesar Cielo é o mais rápido do ano, com 21s39, seguido por Bruno Fratus (21s45) – as marcas foram obtidas na quarta-feira, durante o Troféu Maria Lenk, disputado em São Paulo. Phelps ficou com a 42ª posição na classificação geral, entre 89 nadadores inscritos. Disputam finais somente os 32 melhores colocados.

Phelps nadou duas vezes na quinta-feira, primeiro dia de disputas no GP de Mesa. Nas eliminatórias, pela manhã, fez o segundo melhor tempo dos 100 metros borboleta, prova em que é tricampeão olímpico e recordista mundial. Na final, à tarde, perdeu para o amigo e rival Ryan Lochte, campeão com 51s84. Mesmo tendo ficado ausente das competições por 20 meses, Phelps foi vice com a quarta melhor marca da temporada na prova (52s13).

O Grand Prix de Mesa ainda tem o terceiro dia de competições, neste sábado, mas Phelps não está inscrito em nenhuma prova. O nadador está inscrito para os GPs de Charlotte, em maio, e de Santa Clara, em junho. O técnico de Phelps, Bob Bowman, diz que não sabe se o nadador irá disputá-los. “Depois de Mesa, vamos nos reunir e falar sobre isso. Mas estou muito feliz. Os tempos e o nado dele foram muito bons.”

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Com o resultado obtido nos 100 m borboleta, Phelps garantiu classificação para o Campeonato Nacional dos EUA, que será disputado em agosto, na cidade de Irvine (Califórnia). O torneio formará a equipe americana que disputará o Mundial de 2015, na Rússia.

Phelps ainda não sabe se estará na competição, e mais uma vez não quis criar expectativa sobre sua participação nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. “Aqui (em Mesa) foi uma questão de, literalmente, colocar meus pés na água novamente. Foi apenas um torneio, uma final. Tenho um longo caminho para decidir se vou continuar ou não, mas essa volta foi incrível. Fiquei feliz com o resultado das coisas.”

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