No calor eleitoral que toma conta do Alto da Glória, a Tribuna, como forma de manter seu leitor informado e abrindo espaço para as duas chapas, enviou aos dois candidatos à presidência do clube questões a serem respondidas e uma última, da qual se originaria um artigo. A seguir, leitores e conselheiros podem ter um perfil daquilo que os candidatos pensam sobre, o momento, o futuro e as estratégias para os próximos dois anos do clube, nas eleições que amanhã define o futuro do Coritiba.
1) Na sua opinião, quais os motivos para a má campanha do Coritiba neste ano?
São fatores que já identificamos. Tivemos um motivo preponderante que foi a queda técnica do time devido a seqüência de situações negativas.
Primeiro a saída de jogadores como Fernando, Rafinha, Miranda e o Alexandre; peças importantes que deixaram o Coritiba devido a negociações. Segundo os constantes problemas de contusões. O Marquinhos, Márcio Egidio e o Flávio, por exemplo, jogadores importantes que passaram longos processos de tratamento médico.
O terceiro foi a permanência de um técnico que não se adaptou à filosofia do clube, embora querido pela torcida e pela grande maioria da imprensa paranaense.
Costumo dizer que depois que a batalha foi travada, é fácil identificar onde erramos. O importante contudo é reconhecer o erro e agir para que o mesmo não se repita. Uma grande reestruturação será realizada no futebol do Coritiba.
2) Quais são suas propostas para o futebol do Coritiba nos próximos anos? Será aumentado o investimento no departamento profissional? Em quanto?
Renovação de toda a estrutura de futebol profissional e amador, com profissionais que tenham ligação com a história coxa branca. Solidificação das categorias de base com a criação do centro de formação de atletas (infantil, juvenil e junior). Criação de um centro de olheiros do futebol na busca de novos valores, bem como, de cônsules estaduais. O organograma abaixo demonstra a nova formatação da coordenadoria de futebol.
Quanto aos investimentos, iniciamos a partir de 2006 um declínio da curva de dívidas e proporcionalmente isso propiciará um incremento no futebol da ordem de mais de um milhão de reais, necessários a formação de um time competitivo para levar o Coritiba aos títulos almejados pela família coxa branca.
3) Será instituído o cargo de diretor de futebol? Com quais poderes?
O nome do cargo não influi nos poderes. O nosso diretor de futebol, denomina-se Coordenador de Futebol. O trabalho dele é fazer a interface entre a diretoria e toda a estrutura do futebol conforme apontado na resposta acima, desde a indicação de jogadores para a contratação, até uma simples organização da viagem da delegação.
4) Qual será a política para as categorias de base?
O futebol hoje passa necessariamente pelas categorias de base. Nenhum clube vai sobreviver se tais categorias não forem sólidas e fortes. Ser campeão da base é bom, mas temos que ir além. É fundamental formar atletas de alto desempenho que saibam executar os fundamentos do esporte. O grande projeto para a área é a criação de um grande centro de formação de atletas, com espaços para alojar 120 pessoas, atletas semi-prontos de diversos locais e em diversas categorias. A viabilização para a vinda destes atletas será a criação de um fundo para a compra do passe destes atletas. Além de toda a infra-estrutura voltada a esta formação física, técnica, acompanhamento médico, nutricional e fisiológico. Serão criados no centro, biblioteca, sala de informática, além da realização de um convênio com um colégio próximo, para que estes atletas estudem. Aliás, esta é uma grande ação do Clube. Nós acreditamos na educação. Um atleta, que queira jogar no exterior precisa saber falar outra língua. Hoje, todos os atletas são obrigados a estudar e aqueles que vão mal muitas vezes são até impedidos de treinar, PRIORIZANDO O APRENDIZADO ESCOLAR.
5) Como ficarão os investimentos em estrutura? A construção de um segundo CT (ou de um hotel-concentração) está nos seus planos?
Com a construção do centro de formação de atletas no atual CT, o clube investirá na construção de um novo CT para a equipe principal. Já adquirimos também um imóvel para a construção de um hotel para concentração. Os projetos já foram contratados e estão em fase de aprovação nos órgãos públicos.
6) Como será a gestão financeira e administrativa da próxima gestão no Coritiba?
Esse é o meu forte. Saímos de uma dívida de 41 milhões sem contar juros e multas, onde o Coritiba arrecadava 800 mil e gastava 1,4 milhões por mês e hoje estamos com 27 milhões, na sua maioria renegociados. É muito dinheiro em 4 anos.
Quais as nossas políticas: dar preferência de pagamento para impostos e fundo de garantia para evitar perda de jogadores. esta parte de impostos, de 2002 para cá está totalmente em dia. Ainda existem 10 milhões em impostos atrasados, anteriores a 2002. Tais dívidas serão pagas por meio do Timemania, nova loteria que será ainda lançada pelo governo federal, em trâmite no congresso, onde deve ser votada em breve. Na parte bancária aquilo que punha risco a perda de patrimônio do clube, no caso o estádio para o banco ABN e o CT para o Bradesco. Tais dívidas estão quitadas. As demais dívidas com bancos foram renegociadas e devem estar totalmente quitadas até final de 2006. Com os conselheiros, com que buscaremos compor formas viáveis de pagamento, nossa dívida é de aproximadamente 8 milhões. Mesmo assim, ainda hoje, o clube desembolsa aproximadamente 290 mil mensais, com o pagamento de dívidas. Com isso eu poderia contratar três jogadores com salários na faixa de 100.000,00. veja como seria possível qualificar os times com esses valores. Seriam 3 atletas de grande qualidade que poderiam ser contratados. Isso representa quase 30% de uma formação. O não pagar as dívidas é uma ilusão. Existem penhoras, existem bloqueios de conta. Então é melhor tê-las negociadas hoje, qualquer clube tem responsabilidade fiscal a cumprir, pois existe auditoria externa, publicação de balanço nos jornais. Não podemos ser irresponsáveis. Qualquer conselheiro tem acesso às contas do clube. Isso é uma coisa que eu determino. A adminsitração tem que ser transparente, mesmo que muitos não concordem com a maneira como as coisas são feitas.
7) Por que não houve uma conciliação entre os dois grupos?
Enquanto nós estávamos preocupados com o futebol, com as dificuldades do campeonato brasileiro, a oposição ficou fazendo reuniões secretas para lançar uma chapa na hora mais difícil do Coritiba. Na houve assim tempo para a negociação com o grupo oposicionista. Fizemos uma grande união com o grupo liderado pelo Presidente Evangelino da Costa Neves e a disputa ficou inevitável.
8) O que será desse atual elenco? Quem fica, quem sai do clube?
Quem responde uma pergunta destas sem saber as condições contratuais do elenco, não conhece a lei Pelé. As mudanças possíveis somente são feitas após o termino das competições. Especular com o afastamento de jogadores quando ainda temos uma partida de vida ou morte para o clube é no mínimo uma irresponsabilidade.
9) Será montado um time novo, competitivo, com condições de voltar à Série A em 2007, no caso do rebaixamento, ou de fazer uma boa campanha para permanecer na 1.ª divisão sem correr riscos?
Nós ainda acreditamos que não seremos rebaixados e por isso em 2006 o time será mais competitivo pelo incremento financeiro no futebol. Todavia se o desastre do rebaixamento acontecer, temos a certeza que necessitamos voltar logo no primeiro ano. Assim alguns projetos de investimento ficarão de lado e concentraremos os recursos para montar um time capaz de nos trazer de volta a série ?A? .
10) Com tantos bruxos no futebol paranaense, se o Coxa cair haverá uma temporada de "caça às bruxas" no Alto da Glória?
Haverá uma reestruturação de uma maneira ou outra, mas não se trata de ?caça às bruxas?, isso não existe, lá. Será apenas uma ação normal para que possamos melhorar que tem que ser melhorado.
11) Não seria o momento de reunir os três clubes da Capital para uma política em conjunto, evitando atitudes como às dos últimos meses (vestiário quebrado, campo negado, aluguel negado, seqüestro de jogadores das categorias de base, falta de representatividade por parte da FPF)?
Isso é uma questão da rivalidade normal de clubes que detém torcidas grandes e apaixonadas.
12) Na medida em que vendeu jovens valores, o Coritiba apostou em atletas experiente, como Renaldo, Anderson e Maia. Qual a política a ser adotada para um futuro imediato? Quem serão os olheiros do clube?
Como já respondido, o Coritiba criará um departamento de olheiros, que serão as pessoas responsáveis por fazer a garimpagem de novos valores para todas as categorias do Coritiba.
13) A reeleição de Giovani Gionédis depende da permanência do clube na Primeira Divisão?
Não. Quem participa do clube, como os conselheiros, as pessoas que votam nessa eleição, sabem o trabalho que fizemos nestes quatro anos, e isso será o fundamental. Não se pode num momento de dificuldade, deixar de lado a razão e agir passionalmente. Os conselheiros têm que fazer uma reflexão e ver quem tem um projeto novo de futuro para o Coritiba.
14) Qual é o valor da dívida do clube, e quais são as estratégias para saneá-la?
Assumimos o clube com quase 40 milhões em dívidas, hoje elas caíram quase pela metade, temos aproximadamente 27 milhões. Somente com um trabalho consciente, com seriedade, seremos capazes de continuar esse trabalho até zerar o clube e ter capacidade para investir apenas no que nos interessa: em futebol.
15) Quais as propostas da chapa quanto à divulgação da marca do clube? Quais os planos para atrair novos torcedores?
Com o saneamento do clube criamos novas perspectivas, entre elas, colocar em prática nossos planos de fortalecer o marketing. Os nosso são o Projeto 100 anos (chamariz para busca de patrocinadores para o coxa), projeto de Resgate Histórico (visa uma parceria com empresas paranaenses que chegaram aos 100 anos, homenageando-as), projeto Torcida Baby (busca atrair novos torcedores conquistando-os, enquanto criança), projeto ?Livro dos 100 anos?, projeto ?Por que eu amo o coxa? (concursos de redação).
Por que o senhor gostaria de comandar o Coritiba por dois anos?
Quando assumi o cargo de Presidente do Coritiba em 2002, prometi transparência e muito trabalho para a reconstrução do nosso glorioso. Iniciei um grande projeto de saneamento administrativo-financeiro, e, embora passados quatro anos, muita coisa ainda tem que ser feita. Com a ajuda de parcerias privadas e de novos patrocinadores iniciamos a revitalização do Couto Pereira, a implantação do quinto gramado do Centro de Treinamento, a aquisição de ônibus para as categorias de base e a aquisição de imóvel para o futuro hotel de concentração. No futebol embora este ano estejamos sofrendo com a ameaça da segunda divisão, tivemos nestes anos muitas conquistas em todas as categorias e especialmente o bi-campeonato paranaense na casa do nosso maior rival. Neste momento o saneamento já nos dá fôlego para podermos dar inicio a um investimento maior no futebol. A continuidade deste trabalho e meu amor pelo Coritiba me fazem concorrer a mais dois anos de mandato, para poder fazer no futebol aquilo que fui obrigado a fazer na parte administrativa. Uma grande reformulação e revolução serão feitas no futebol, sempre de forma sólida e com transparência. O investimento no futebol deverá ser de forma sustentável, para que o clube sempre possa buscar a disputa de títulos.
1) Na sua opinião, quais os motivos para a má campanha do Coritiba neste ano?
Tico Fontoura – Descuido com o departamento de futebol. O Coritiba não tem um diretor acompanhando o dia a dia do futebol. As contratações foram feitas a medida que os técnicos pediam. Não há alguém para avaliar as contratações. E ai há o grande crime desta gestão. Esse descuido custa caro. Custa o sofrimento desta torcida maravilhosa. Faz com que o Coritiba, se o pior acontecer, tenha as suas receitas diminuídas drasticamente. E uma coisa precisa ser dita de forma muito clara: se o nosso querido Coxa cair, o culpado é o Sr. Giovanni Gionédis. Desta responsabilidade ele não pode fugir. O Giovanni fala que esta fazendo um trabalho maravilhoso no Coritiba. Isso é discurso. A realidade é que estamos a beira da degola. As categorias de base estão sem projeto. Não há nada no que toca ao marketing. E ele já esta lá há quatro anos. Não adianta agora falar que vai fazer. Tem que explicar porque não fez até agora.
2) Quais são suas propostas para o futebol do Coritiba nos próximos anos? Será aumentado o investimento no departamento profissional? Em quanto?
Fontoura – Queremos um time forte. Não acho que tenhamos que aumentar o valor gasto com o departamento de futebol. Tem sim é que administrá-lo direito. O Coritiba tem mais de 50 jogadores na folha de pagamento e a grande maioria não é aproveitada. Olhe o exemplo do Eanes, jogador que o Giovani contratou só pra esbravejar que havia tirado um jogador do Atlético. Ele custa um valor considerável por mês, tem contrato de quatro anos e nunca jogou. O Negreiros ganha perto de R$ 30 mil por mês, fora a luva que o clube teve que pagar de R$ 150 mil para traze-lo. A folha de pagamento do Coritiba é muito alta.
3) Será instituído o cargo de diretor de futebol? Com quais poderes?
Fontoura – Vamos ter dois dos nove conselheiros da diretoria executiva acompanhando o departamento de futebol e vamos contratar um profissional capacitado no mercado. Se tivermos um time que custa R$ 800 mil, precisamos investir em um gerente de futebol de alto gabarito.
4) Qual será a política para as categorias de base?
Fontoura – Quatro conselheiros que contribuem voluntariamente com as categorias de base, Artur, Cristian, Pierre e Toninho, estão nos apoiando porque já identificaram os principais problemas das categorias de base do Coritiba, mas não foram ouvidos pelo Gionédis. Existem problemas de estrutura nos alojamentos, falta de espaço no CT para as categorias infantil, mirim e pré-mirim, descaso com material esportivo usado por atletas, tanto os usados em competições fora do Estado, quanto os usados em treinamentos (jogadores em campo com uniformes diferentes, sobras do profissional, atletas treinando com tênis e luvas arrebentadas, consertados por ataduras), chegando ao cúmulo de perdermos excelentes profissionais para escolinhas dos rivais. Falta de estrutura também nos levou a perder atletas para o Atlético, como Raul e Choco, campeões sul-americanos pela seleção brasileira há algumas semanas.
Não existe um acompanhamento em vídeo dos jogadores desde as categorias de base. Se você quiser um DVD do Malzoni, jogador que já foi titular das categorias de base da seleção brasileira, para mandar para algum clube da Europa, não terá. Vamos manter uma equipe de vídeo acompanhando a carreira desses atletas. E o mais grave que vem acontecendo é a perda de jogadores para o Atlético.
5) Como ficarão os investimentos em estrutura? A construção de um segundo CT (ou de um hotel-concentração) está nos seus planos?
Fontoura – Queremos construir mais um CT para que junto com o atual possa receber nossa categoria de base. Hoje as equipes infantil, mirim e pré-mirim treinam em locais separados, como ciganos, indo de campo em campo pela cidade e região metropolitana.
Nos jogos dessas categorias, temos usualmente mais torcedores dos rivais do que nossos, pois não temos um campo adequado para receber o público, o que acaba por distanciar o torcedor alviverde desses jogos, nos quais eles têm que ficar em pé atrás de um alambrado, pisando sobre um piso lamacento.
6) Quais são as idéias de sua chapa para o estádio Couto Pereira?
Fontoura – Temos empresários fortes nos apoiando e que têm grande interesse em construir o terceiro anel da Mauá. Sou construtor, dono de uma das maiores construtoras do Paraná. Sei como fazer. E vai ser feito. Desde que não comprometa a qualidade do nosso time profissional expondo-o como agora.
7) Como será a gestão financeira e administrativa da próxima gestão no Coritiba?
Fontoura – De forma profissional. Temos na composição da chapa especialistas nessa área. O ex-presidente Marcos Hauer, Nadir Elache…
8) Por que não houve uma conciliação entre os dois grupos?
Fontoura – Principalmente por causa do estilo ditatorial do atual presidente. Não concordamos com essa forma de condução. Em nossa chapa temos conselheiros que já atuaram na primeira gestão dele e sentiram a dificuldade de colocar sua opiniões em prática. O presidente atual diz que queria composição. Só que com ele na cabeça. Aí não é composição, é adesão.
9) O que será desse atual elenco? Quem fica, quem sai do clube?
Fontoura – Um dia antes de um dos jogos mais importantes dos últimos anos do Coritiba, pela dramaticidade da situação em que fomos colocados, não seria ideal citar quem fica e quem sai do clube. Hoje precisamos da força de todos os jogadores, dos conselheiros, da torcida, dos gandulas, de todos que puderem participar dessa corrente para manter o Coritiba na primeira divisão.
10) Será montado um time novo, competitivo, com condições de voltar à Série A em 2007, no caso do rebaixamento, ou de fazer uma boa campanha para permanecer na 1.ª divisão sem correr riscos?
Fontoura – Sim, nossa prioridade será o futebol. O Coritiba é um clube que só tem futebol e esse setor merece a maior atenção. Vamos montar a melhor equipe possível.
11) Com tantos bruxos no futebol paranaense, se o Coxa cair haverá uma temporada de ‘caça às bruxas’ no Alto da Glória?
Fontoura – O Coritiba ficara na primeira divisão.
12) Não seria o momento de reunir os três clubes da Capital para uma política em conjunto, evitando atitudes como às dos últimos meses (vestiário quebrado, campo negado, aluguel negado, seqüestro de jogadores das categorias de base, falta de representatividade por parte da FPF)?
Fontoura – Sim, acreditamos que apesar de sermos adversários, o prejuízo esta sendo para todos. Eles quebram aqui e nos quebramos lá. Mas isso não vai acontecer com o presidente indo na imprensa e dizendo que o Atlético vai entregar o jogo pro São Caetano. Essa foi uma atitude infeliz. Se o Atlético tivesse ganhado do São Caetano aquele jogo, hoje a situação seria pelo menos um pouquinho menos difícil.
13) Na medida em que vendeu jovens valores, o Coritiba apostou em atletas experientes, como Renaldo, Anderson e Maia. Qual a política a ser adotada para um futuro imediato? Quem serão os olheiros do clube?
Fontoura – Investimento pesado nas categorias de base e olheiros espalhados pelo Brasil para trazer jogadores baratos e de boa qualidade para que mais tarde possam trazer benefícios para o clube.
14) A reeleição de Giovani Gionédis depende da permanência do clube na Primeira Divisão?
Fontoura – Não acredito nisso. Estamos torcendo pela equipe permanecer na primeira divisão, mas todos esses aspectos deficitários no futebol, no marketing, na própria estrutura são suficientes para que não haja a reeleição. Ele já esta no clube a quatro anos e chegou a hora da mudança.
15) Qual é o valor da dívida do clube, e quais são as estratégias para saneá-la?
Fontoura – Quase todos os clubes grandes do Brasil estão com dividas consideráveis. Mas nós vamos enfrentar esse problema com muito empenho. E há boas novidades. Vem aí a timemania (loteria que vai repassar recursos aos grandes clubes do Brasil) que ajuda.
16) Quais as propostas da chapa quanto à divulgação da marca do clube? Quais os planos para atrair novos torcedores?
Fontoura – Ter representantes em cada cidade do interior do Estado. Criar escolas de futebol para fortalecer a marca do clube entre os jovens. Vamos atrair para o clube os ídolos do passado que foram campeões e hoje não recebem o devido respeito dentro do clube. Homens como Jairo, Vavá, Tobi, entre tantos outros, podem servir de "garotos propaganda" para a nossa torcida em diversos aspectos. Por exemplo, a criação de uma equipe máster, que viajaria ao interior do Estado. Alem de divulgar o Coritiba e alimentar nossos torcedores, estamos valorizando esses atletas que hoje sequer tem acesso livre ao clube em dias de jogos.
