Um tribunal de Bucareste condenou à prisão, nesta terça-feira, sete dirigentes do futebol romeno por evasão fiscal e lavagem de dinheiro em conexão com as transferências de 12 jogadores. Entre eles, está o ex-jogador Gheorghe Popescu, um dos maiores nomes da história do futebol da Romênia, com participação em três edições da Copa do Mundo. Ele também jogou duas Eurocopas e foi eleito cinco vezes o melhor jogador do futebol da Romênia na sua vitoriosa carreira, encerrada em 2003.
Popescu é o nome mais notório entre os condenados e recebeu uma pena de três anos e um mês de prisão. Entre os outros sentenciados estão Cristi Borcea, ex-presidente do Dínamo Bucareste, condenado a seis anos e quatro meses, e o presidente do Rapid Bucareste, George Copos, com uma pena de três anos e oito meses.
O caso envolve a transferência de jogadores do Dínamo Bucareste, do Rapid Bucareste, do Otelul Galati e do Gloria Bistrita para clubes de fora da Romênia entre 1999 e 2005. Os promotores disseram que o Estado perdeu 1,7 milhão de euros (aproximadamente R$ 5,5 milhões) em impostos, enquanto os clubes ficaram sem 10 milhões de euros (R$ 32 milhões) porque os dirigentes registraram falsos valores das transferências.
Os envolvidos apelaram das condenações em novembro de 2012 e agora voltaram a ser considerados culpados. Assim, eles foram presos nesta terça-feira.
