Animada pela possibilidade, cada vez maior, de brigar por uma vaga na Copa Libertadores de 2016, a Ponte Preta espera segurar o ímpeto do Atlético Mineiro, neste domingo, às 19h30, no estádio Independência, pela 32.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jovem Felipe Moreira, de 34 anos, ainda na condição de técnico interino, não acha que existe uma fórmula especial para voltar da capital mineira ainda invicto.

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“Nós vamos manter a mesma intensidade que mostramos nos últimos jogos. Vamos ter que marcar muito, porém teremos que atacar quando tivermos oportunidade”, disse o técnico, que venceu os dois jogos que dirigiu o time – contra o Palmeiras, por 1 a 0, e diante do Coritiba, por 3 a 0. Mas a equipe vem de uma sequência ainda mais positiva, com sete jogos em perder, com seis vitórias e apenas um empate, justamente contra o líder Corinthians, por 2 a 2, em Campinas.

Agora chegou a vez de medir forças contra o vice-líder, que corre atrás do Corinthians. O Atlético está separado por oito pontos do líder – 67 a 59. Independente desta diferença, Felipe Moreira acha que vai ter um “grande adversário” pela frente. E justifica lembrando que “eles têm um dos melhores ataques da competição – 54 contra 57 do Corinthians -, contam com jogadores de alta técnica e fazem muitas jogadas de bolas paradas. Vamos ter que jogar muito bem para segurá-los. Mas vamos dar o máximo possível”, completou.

Sem esquecer que o Atlético vai ter a torcida a seu favor e a obrigação de se reabilitar da inesperada goleada sofrida diante do Sport por 4 a 1, no Recife, na última rodada.

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Da mesma maneira como a comissão técnica traçou o planejamento “jogo por jogo” para superar a marca dos 46 pontos e assegurar a sua permanência na elite em 2016, agora vai “jogo a jogo” tentar beliscar uma vaga na Libertadores. As chances aumentaram com a possibilidade de um time paulista ser campeão da Copa do Brasil e transformar o G4 em G5. Antes do início da rodada, a Ponte Preta tinha 47 pontos, em oitavo lugar.

Como trunfo em Minas Gerais, o time paulista vai apresentar, pela terceira vez seguida, a mesma formação. Ganhou do Atlético Paranaense por 2 a 1, em Curitiba, venceu o Palmeiras, em São Paulo, e depois bateu o Coritiba, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. A Ponte Preta usa o esquema 4-3-2-1, com dois zagueiros fortes – Renato Chaves e Ferron – que dão liberdade para os laterais – o velocista Rodinei, pela direita, e o técnico Gilson, pela esquerda.

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O meio de campo é ofensivo, com os volantes Fernando Bob e Elton e o meia Cristian, mas que agrupa bem quando o time é atacado. Além disso, conta com o recuo de dois atacantes: Felipe Azevedo pela direita e Biro Biro pela esquerda. Só o experiente Borges fica como referência no ataque.

“Na verdade o nosso time é forte no conjunto porque tem um esquema bem definido. Isso permite que a gente possa preencher bem os espaços dentro de campo, fechando para marcar e usando a velocidade para atacar”, explicou Fernando Bob, um volante técnico, de muita habilidade e que já assinou um pré-contrato com o Corinthians.