Ponte Preta promete reabilitação diante do Atlético-PR

Apesar do bom futebol mostrado neste início de Brasileirão, a Ponte Preta acumulou um saldo negativo, com duas derrotas e apenas uma vitória. Por isso, vencer o Atlético-PR passou a ser imperativo, nesta quarta-feira, a partir das 21 horas, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, pela quarta rodada do campeonato.

Depois da estreia negativa diante do São Paulo, quando perdeu em Campinas por 2 a 0, o time se recuperou ao bater o Flamengo, também por 2 a 0, em Juiz de Fora (MG). E, mesmo tendo jogado bem diante do Corinthians, perdeu por 1 a 0, sábado passado, no Pacaembu. Assim, ocupa o 11º lugar, com três pontos.

“Não adianta a gente jogar bem, mas não marcar gols e não vencer. Além do rendimento, é preciso o resultado positivo. É isso que vamos buscar contra o Atlético-PR”, avisou o técnico da Ponte, Guto Ferreira.

Diante da necessidade de vitória, ele abandonou a ideia inicial de poupar alguns jogadores, como o volante Magal e o atacante William, que foram liberados dos treinamentos de segunda-feira. Assim, os dois vão enfrentar o Atlético-PR. A única mudança em relação ao time, portanto, é a volta do lateral-esquerdo Uendel, que teve seu contrato registrado na Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

A secretaria do clube vacilou na inscrição de Uendel, porque pretendia registrar o novo contrato na última sexta-feira, quando terminou o vínculo anterior. Mas acabou surpreendida porque a CBF não abriu após o feriado de quinta. Dessa forma, ele não pôde enfrentar o Corinthians. Agora, com tudo certo, Rodrigo Biro volta para o banco de reservas.

Guto Ferreira mantém o esquema com o meio-de-campo reforçado, formado por três volantes, embora ele insista em dizer que Fernando é “quase um meia” – atua ao lado dos volantes Baraka e Magal. E o meia Chiquinho fica responsável pela armação das jogadas, com liberdade para encostar nos dois atacantes: Rildo e William.

Apesar da expectativa da presença de poucos torcedores visitantes, desta vez a parte de fundos do Moisés Lucarelli está liberada pela Polícia Militar. A vistoria foi reprovada na véspera do primeiro jogo, contra o São Paulo, devido à construção de vestiários novos naquele setor. Na ocasião, havia muita terra e entulho no local. E a torcida são-paulina acabou sendo impedida de ver o jogo, causando um grande mal-estar, além de gerar prejuízo estimado em R$ 100 mil.

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