Campinas – A Ponte Preta deve salários, mas não nega e promete quitar seus débitos, inclusive com fornecedores. Quem veio a público para esclarecer os fatos foi o vice-presidente, Marco Antonio Eberlim, preocupado com a repercussão negativa provocada pela reclamação de alguns jogadores. “Acenderam um fósforo e tive que apagar um tremendo incêndio”, justificou o dirigente.
Segundo ele, o maior problema foi a adequação que o clube foi obrigado a fazer nesta temporada, quando reduziu despesas de R$ 1,5 milhão para R$ 650 mil por mês. Outro motivo que levou o clube a “se embananar” seria a verba diminuta recebida pela transmissão de televisão. Com os descontos, o clube recebe R$ 278 mil por mês. O Clube dos 13 também não liberou 40% do adiantamento promete para o ultimo dezembro.
O dirigente garante que os salários da maioria dos jogadores estão atualizados no brasileiro. Os débitos são atrasados, referentes ao Paulista. Mas a comissão técnica e muitos funcionários enfrentam atrasos maiores. “Pela maneira franca como lidamos com o elenco, não acredito que estes problemas financeiros estejam afetando o rendimento do time.” Para ele, o grupo enfrentou muitos problemas na competição, citando sete jogadores que passaram por cirurgias e outras sete contusões.
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