A Ponte Preta viajou para o Rio determinada a buscar uma vitória diante do Botafogo, neste sábado, às 20 horas, no estádio Luso Brasileiro, pela 37.ª e penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. Com 49 pontos, o time paulista vê na vitória a chance de atingir 52 e bater o seu recorde de pontos na competição nacional, que é de 51 pontos, no ano passado. Além disso, o clube tenta se manter entre os 12 primeiros colocados para garantir uma vaga na Copa Sul-Americana de 2017.
Há, portanto, dois grandes motivos para o time campineiro buscar um bom resultado. Não perde há duas rodadas, com empate fora com o Internacional, por 1 a 1, e vitória em casa em cima do Fluminense, pela contagem mínima. São estas metas que são vendidas pela comissão técnica para motivar os jogadores nas últimas duas rodadas da temporada. Na despedida, a Ponte Preta recebe o Coritiba, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP).
Embora tenha treinado com portões fechados, nesta sexta-feira, o técnico Eduardo Baptista não escondeu a escalação e confirmou a entrada do meia Ravanelli, de 19 anos e formado na base, no lugar do volante Wendel, suspenso com três cartões amarelos. O time fica mais ofensivo porque na rodada passada atuou com três volantes – com Wendel ao lado de João Vitor e Matheus Jesus.
“O Ravanelli entrou bem na partida diante do Fluminense e vamos dar esta sequência a ele”, justificou Eduardo Baptista, que já tem testado alguns jogadores que vão continuar em 2017, evitando escalar outros que estão de saída e tem apresentado baixo rendimento. São os casos do lateral-esquerdo Reinaldo, que voltará ao São Paulo, do meia Maycon, que deve retornar ao Corinthians, e do meia Thiago Galhardo, que será devolvido ao Coritiba. E também o atacante Felipe Azevedo, que está acertando os últimos detalhes para se transferir ao exterior.
O restante do time será o mesmo, inclusive com uma alteração tática que não funcionou bem diante do Fluminense. O polivalente meia-atacante Rhayner vai executar a função de um centroavante, com William Pottker, artilheiro do time com 12 gols, no lado direito, e Clayson, na esquerda. “Nós estamos com carência na posição após a saída do Roger (liberado após assinar pré-contrato com o Botafogo). Ele fazia bem o pivô, usando bem o tempo de bola. Como o Pottker prefere atuar pelo lado direito, o Rhayner está colaborando no meio do ataque”, explicou Eduardo Baptista, porém, sem convencer.