Preocupado com o forte calor que pode encontrar em Chapecó (SC), neste domingo, às 11 horas, o técnico Doriva, da Ponte Preta, fez uma opção defensiva para tentar segurar a Chapecoense, ma Arena Condá, pela 23.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time campineiro está armado com três volantes e três atacantes, mas estes com determinação para recuar quando o adversário for ao ataque.
“Como vai ser um jogo forte fisicamente, nós fizemos esta opção pela marcação no meio de campo. Mas, é claro, que além de defender nós vamos também atacar”, prometeu Doriva. No meio de campo ele não tem seu principal jogador, o volante Fernando Bob, que recebeu o terceiro cartão amarelo na derrota para o Cruzeiro. Josimar entra em seu lugar.
Mas o setor vai ficar mais forte na marcação com a entrada do volante Juninho no lugar do meia Bady, que sai por opção técnica. Desta forma, Elton poderá, às vezes, sair um pouco com a bola nos pés. No ataque, o time tem duas baixas importantes: o centroavante Borges, machucado e que deve ficar como opção no banco de reservas, e o atacante Biro Biro, expulso ao final do último jogo. Entram Cesinha e Diego Oliveira, respectivamente.
Na defesa, após a boa estreia de Ferron, que ocupou a vaga de Pablo, negociado com o Bordeaux (França), a única mudança é a volta de Gilson na lateral esquerda. Ele não atuou contra o Cruzeiro por ter vínculo com o clube mineiro. João Paulo fica no banco de reservas.
Doriva reconhece as dificuldades que vai enfrentar, porém acha que é uma situação diferente da ocorrida nos dois jogos da fase nacional da Copa Sul-Americana. Os dois times atuaram com times reservas. Houve empate por 1 a 1, em Campinas, e a vitória do time catarinense por 3 a 0, em Chapecó. “São circunstâncias diferentes, com times diferentes e uma disposição também diferente de todos. O que é certo é que será um jogo pegado e muito disputado”, prometeu.
Com 27 pontos, a Ponte Preta começou a rodada na 13.ª posição, vindo de duas derrotas – para o São Paulo por 3 a 0, no Morumbi, e em Campinas para o Cruzeiro por 2 a 1, em uma arbitragem muito contestada.