A Ponte Preta encerrou, neste sábado, os preparativos para o primeiro jogo contra o Palmeiras pela semifinal do Campeonato Paulista ao estilo “dá um tapa e esconde a mão”. Houve apenas um rachão bem descontraído, inclusive com portões abertos para a presença da torcida. Mas o técnico Gilson Kleina manteve mistério e proibiu a divulgação dos jogadores relacionados para o duelo deste domingo no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP).

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Mas já se sabe que todos os jogadores estão concentrados, mesmo aqueles que não serão relacionados para o jogo como os casos do lateral-direito Nino Paraíba e do meia Renato Cajá. Ambos passaram a semana toda se recuperando de lesões musculares e nem treinaram com o grupo. “Ainda temos estas dúvidas, então vamos aguardar um pouco” despistou Gilson Kleina.

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Ele espera que seu time consiga fazer um bom jogo para vencer e largar na frente nas semifinais. “É o que planejamos porque se não ganharmos daí fica bem mais difícil no jogo da volta. Acho, porém, que o empate sem gols também é bom resultado porque deixa a definição para a volta”.

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O time já está praticamente confirmado com uma pequena dúvida no meio de campo entre o experiente Wendel, de 35 anos, e Jadson. Um volante terá que sair para a volta de Fernando Bob, que cumpriu suspensão automática diante do Santos, nas quartas de final.

O certo é que o time não vai abrir mão do esquema 4-3-3, com três volantes no meio de campo e com os atacantes de beirada, Lucca e Clayson, recuando para ajudar na marcação quando o time estiver sendo atacado. A Ponte Preta deve começar o jogo com esta formação: Aranha; Jeferson, Marllon, Yago e Reynaldo; Fernando Bob, Wendel (Jadson) e Elton; Lucca, William Pottker e Clayson.

TORCIDA – Perto de 300 torcedores foram ao treino final no estádio Moisés Lucarelli. As organizadas ficaram em um setor da arquibancada portando bandeiras e instrumentos musicais, artefatos que são proibidos pela Polícia Militar em dias de jogos. Um grupo credenciado de crianças entrou no gramado e pode ficar mais perto dos ídolos.

Este contato com a torcida deixou os jogadores mais no clima da partida. Eles demonstraram muita confiança e parecem ter sentido a responsabilidade. “Nós temos que dar a vida por esta torcida, que tem nos abraçado a cada jogo. É o mínimo que podemos fazer”, disse o meia Clayson. O artilheiro William Pottker, com oito gols, voltou a falar com tranquilidade: “É um jogo para jogarmos com inteligência, com muita marcação e atacar na hora certa”.

Ainda há poucos ingressos para o jogo, tanto para pontepretanos como palmeirenses. Mas a direção não divulgou, oficialmente, qual a quantidade de bilhetes – seriam perto de mil ingressos. Só informou que as bilheterias vão ficar abertas das 9 horas até as 14 horas. Os preços são R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia). A expectativa é de um público entre 15 e 16 mil torcedores.