Vencer 10 dos 20 jogos restantes no Campeonato Brasileiro. Esta é a dura missão da Ponte Preta para escapar do rebaixamento e a expectativa do time é encerrar a série de seis derrotas seguidas contra o concorrente direto São Paulo, nesta quinta-feira, às 21 horas, no estádio do Morumbi, em São Paulo, no fechamento da 20.ª rodada.
O ambiente no clube de Campinas, porém, não favorece. Nesta semana, o time se refugiou em Porto Feliz, a cerca de 120 km da capital paulista, para evitar a pressão sobre os jogadores. Na semana passada, a torcida havia feito protestos e chegou a invadir o vestiário do estádio Moisés Lucarelli após um protesto.
Nesta quarta, contudo, o clima voltou a esquentar com o pedido de demissão do executivo de futebol Ocimar Bolicenho. “A Ponte precisa de paz para atravessar o momento. Gostaria de ficar até o final da competição, mas acredito que este ato trará a serenidade e energia necessárias agora”, alegou.
Não bastasse todos estes acontecimentos, o técnico Jorginho ainda tem de lidar com o moral baixo do elenco. Afinal, o time vem de seis derrotas seguidas na competição, sendo três delas já sob o comando do treinador: Grêmio, Portuguesa e Internacional. Resultados que derrubaram os campineiros para o penúltimo lugar, com 15 pontos.
Para tentar sair desta situação, Jorginho fará mudanças. A principal delas pode ser de ordem tática. No último treinamento, ele chegou a testar a entrada do atacante Rildo na vaga do volante Magal. “Seria uma formação mais defensiva e outra mais ofensiva. São estas as duas alternativas que estudar até o jogo”, explicou.
As modificações não param por aí. Somente na defesa serão três. O lateral-direito Artur e o zagueiro César ganham as posições de Régis e Betão, respectivamente. O último, aliás, sequer foi relacionado após ser bastante criticado contra o Internacional. Já Ferrón substitui Diego Sacoman, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Por fim, no ataque, Chiquinho entra no lugar Leonardo, lesionado.
