Se em Vancouver/2010 só um caso de doping foi noticiado, nos Jogos de Inverno de Sochi já são sete resultados adversos confirmados. Neste sábado foi a vez de o Comitê Olímpico Polonês revelar que um membro da sua equipe de bobsled falhou num exame antidoping realizado durante a última edição da Olimpíada de Inverno, na Rússia.
De acordo com os poloneses, Daniel Zalewski falhou no teste para um estimulante não revelado em exame colhido em 23 de fevereiro. Ele foi membro da equipe de bosbsled para quatro pessoas, que terminou no 27.º lugar, logo à frente do Brasil, que ficou em 28.º.
Ainda segundo a Polônia, o Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou na sexta que a amostra B também apontou o estimulante. Assim que o doping for oficializado, os poloneses podem perder o resultado obtido em Sochi, alçando a equipe brasileira para o 27.º lugar.
Há quatro anos, na Olimpíada de Inverno de Vancouver, só houve um caso de doping. Em Sochi, o COI se programou para realizar 2.453 exames antidoping, um recorde para os Jogos de Inverno. A maioria deles em esportes de resistência, como esqui cross-country e biatlo.
Só um dos sete atletas que deram positivo em exames antidoping ganhou medalha em Sochi. Foram pegos o letão Vitalijs Pavlovs, do hóquei, a ucraniana Marina Lisogor e o austríaco Johannes Duerr, do esqui cross-country, a alemã Evi Sachenbacher-Stehle, do biatlo, e o italiano William Frullani, do bobsled.
Nicklas Backstrom, jogador do time masculino da Suécia de hóquei no gelo, também foi pego no doping. Ele deu positivo para uma substância contida em um antialérgico. A delegação da Suécia ficou indignada, já que a medicação seria de uso habitual de Backstrom. O jogador não foi escalado para a final e a medalha, mantida.