A polícia queniana que investiga casos de doping no atletismo fez nesta segunda-feira uma busca no quarto de hotel de dois italianos que agenciam a carreira de alguns dos principais corredores do país.

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Entre os diversos atletas, Federico Rosa e seu pai, Gabriele, representam a maratonista Rita Jeptoo, um dos principais nomes da maratona, que foi banida do esporte por doping. Os dois foram interrogados e se prontificaram a colaborar com as investigações. “Nunca acharam nada”, comentou Federico para a Associated Press.

O agente ainda comentou que foram questionados em relação ao tempo que permaneceriam no Quênia. Responderam que poderiam ficar até terça-feira caso necessitassem de mais informações. A polícia não comentou a investigação.

No ano passado, a Federação de Atletismo do Quênia suspendeu por seis meses a agência dos italianos, Rosa & Associati, enquanto investigava os casos de doping no país. A suspeita era de que os agentes estrangeiros eram responsáveis por dar substâncias proibidas aos atletas. Até agora não há nenhuma prova de que isso tenha acontecido.

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Federico Rosa negou ter conhecimento ou qualquer envolvimento no caso de doping de sua principal atleta, Rita Jeptoo. Em 2014, ela testou positivo para a substância proibida EPO, um hormônio secretado pelo rim que estimula a medula óssea a produzir glóbulos vermelhos.