A Polícia Civil de São Paulo prendeu na noite de terça-feira o suspeito de matar Moacir Bianchi, fundador da principal torcida organizada do Palmeiras, a Mancha Alviverde. A prisão ocorreu em Osasco, na Grande São Paulo, e o detido foi levado para o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), na região central da Capital.

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O nome do suspeito preso é Marcello Ventola, de 38 anos. Ele tinha prisão temporária decretada. As investigações sobre o assassinato do fundador da Mancha Alviverde continuam sob sigilo.

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Bianchi foi assassinado com 16 tiros em emboscada no bairro do Ipiranga, Zona Sul da capital paulista, em 2 de março. Imagens das câmeras de segurança da via registraram o crime. Horas antes da sua morte, o palmeirense esteve na sede da organizada, nos arredores do Allianz Parque, onde tentou mediar um conflito interno entre a diretoria de uniformizada e dissidentes.

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Pelo menos outras duas pessoas participaram da morte de Moacir Bianchi, segundo a polícia civil: o motorista do carro onde estava o suspeito de efetuar os disparos e o taxista responsável por bloquear a passagem do veículo da vítima na emboscada.

Moa – como Moacir era conhecido na organizada – e outros líderes da torcida fizeram com que a Mancha Alviverde ganhasse a fama de uniformizada “mais violenta do Brasil”. Ex-presidente da Mancha, ele participou de conflitos históricos, como a briga na Supercopa São Paulo de 1995, quando o gramado do estádio do Pacaembu foi transformado em um palco de guerra.