O delegado Bolívar Llantada, da Delegacia de Homicídios e Desaparecidos de Porto Alegre, informou nesta quarta-feira que não houve nenhum tipo de crime, como roubo ou sequestro, no caso do zagueiro Mário Fernandes, de 18 anos, emprestado pelo São Caetano ao Grêmio.

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Mário ficou quatro dias desaparecido e foi encontrado na noite desta terça-feira, em Jundiaí, na casa de familiares. “São problemas de ordem pessoal, de privacidade do jogador e que devem ser respeitados. Vamos finalizar os trabalhos e concluiremos tudo dentre cinco a dez dias”, disse o delegado, em nota divulgada pelo São Caetano, em conjunto com a diretoria do Grêmio.

O delegado informou ainda que Mário está bem de saúde, embora sob cuidados médicos. Ainda não há previsão para o jogador se reapresentar ao Grêmio. Segundo o São Caetano, o jogador não dará entrevistas. Ele não foi visto desde o fim do treino do Grêmio, na sexta-feira, e as buscas pelo jogador haviam mobilizado os familiares e a polícia do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

A investigação indicou, inclusive por imagens, que ele embarcou no aeroporto Salgado Filho na noite de sexta-feira, esteve em Londrina e em Florianópolis, mas os motivos que fizeram o jogador passar por várias cidades sem dar informações ao clube e à família ainda são desconhecidos. “Vamos tratar este assunto com calma e responsabilidade. Enquanto não houver o encerramento das investigações, não vamos nos pronunciar. E peço para preservarem o momento do jogador”, finalizou o Bolívar Llantada.

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