Polícia de Alagoas prende quatro acusados de participarem de briga entre torcidas

A Polícia Civil de Alagoas prendeu quatro acusados de participarem da briga entre torcidas no domingo, durante a partida entre CSA e CRB, ocorrida no estádio Rei Pelé, em Maceió, pela final do campeonato alagoano. O gandula Wilson Ferreira dos Santos, 31 anos, – que atuou no jogo – foi um dos detidos. Além dele, foram presos Joseph Herbert do Nascimento Pereira, 29, Artur Henrique dos Santos Almeida, 20, e Flávio Gouveia dos Santos, 29 anos.

Segundo o secretário de Segurança Pública de Alagoas, Paulo Domingos de Araújo Lima Júnior, os quatro foram reconhecidos pelas imagens de tevê e pelo circuito interno do estádio. Lima Junior informou ainda que ainda no domingo, durante o jogo, foram presos Artur José Félix de Amorim, 26 anos, e David Williams Alves de Oliveira, 20, que teriam várias passagens pela polícia. Todos os acusados foram encaminhados para a Casa de Custódia de Maceió.

Na noite de segunda-feira, o secretário de segurança disse que a polícia não é culpada pelo que aconteceu no estádio Rei Pelé no domingo. Ele defendeu o fim das torcidas organizadas em Alagoas, justificando que as agressões entre torcedores mancha o Campeonato Alagoano, o título do CRB (que conquistou o bicampeonato estadual) e o Estado de Alagoas perante o Brasil e o mundo.

Durante entrevista coletiva realizada na manhã desta terça-feira, foram divulgados vídeos em que torcedores do CSA e do CRB aparecem arrombando os portões de acesso ao estádio, antes do início da partida. O comandante de Policiamento da Capital, Thúlio Roberto Emery dos Santos – responsável pelo contingente de 300 policiais militares divididos em equipes fora e dentro do estádio -, revelou que a invasão de torcedores teria provocado superlotação no estádio, ampliando de 13 mil para 20 mil o número de presentes no Rei Pelé.

Segundo ele, a segurança dos portões seria de responsabilidade da Federação Alagoana de Futebol (FAF). “Não tenho como apontar culpados, mas o que posso dizer é que tomei a medida cabível, visando a segurança (no estádio), determinando o fechamento imediato das catracas”, revelou. A superlotação do estádio já havia sido denunciada na manhã desta terça-feira, pelo secretário de Segurança Pública, durante entrevista a uma emissora de tevê local.

Na manhã desta terça-feira, a FAF divulgou a súmula do árbitro Dewson Freitas da Silva, que apitou a final de domingo. No documento, o juiz informa que ao término da partida, torcedores de ambas as equipes invadiram o campo e começaram a brigar, o que fez com que a equipe de arbitragem se retirasse rapidamente para evitar agressões. “Acabamos saindo correndo para os nossos vestiários, escoltados por quatro policiais”, informou.

COPA DO BRASIL – Para evitar que novas agressões se repitam nesta quarta-feira, durante o jogo entre CRB e Vasco pela Copa do Brasil, o Comando de Policiamento da Capital (CPC) montou um plano com 203 policiais militares – quase cem a menos do contingente usado no domingo. As equipes serão divididas dentro e fora do estádio, assim como aconteceu no jogo entre CSA e CRB. A expectativa para esta quarta é de um público de 13 mil pessoas.

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