Caso polêmico

Pivô do fim do J. Malucelli, Getterson lamenta, mas não se sente culpado

Getterson fez um bom Campeonato Paranaense pelo J. Malucelli, mas ficou lembrado pelo polêmico caso com seu nome, mesmo não tendo culpa alguma. Foto: Aniele Nascimento

Um dos destaques do Campeonato Paranaense em 2017, o atacante Getterson foi o pivô de uma das maiores polêmicas do futebol brasileiro neste ano. Por conta de um erro de interpretação do departamento de registro do J. Malucelli, o jogador acabou jogando as primeiras rodadas sem ter seu nome registrado no Boletim Informativo Diário (BID), da CBF e, com isso, o time do Barigui perdeu 16 pontos e acabou sendo rebaixado à segunda divisão do Estadual. A situação ocasionou com o fim do Jotinha, que fechou as portas e largou o futebol.

Apesar de não ter culpa nenhuma no caso, o atleta revelou que ficou chateado com todo o caso, mas procura não se lamentar por isso.

“Eu me blindei quanto a isso. Conversei lá, não tive culpa nenhuma disso. Isso não é da minha jurisdição. Meu negócio é dentro de campo. Me blindei sobre isso, procurei não ver nada, mas fiquei triste demais pelo que aconteceu. Enfim, bola para frente e agora vamos ver o que vem para 2018”, apontou Getterson, em entrevista à Tribuna do Paraná.

No Coritiba, Getterson ficou marcado pelas lesões. Tanto, que entrou em dez jogos pelo Brasileirão apenas. Foto: Albari Rosa
No Coritiba, Getterson ficou marcado pelas lesões. Tanto, que entrou em dez jogos pelo Brasileirão apenas. Foto: Albari Rosa

Esta foi a segunda vez que o nome do atacante ficou marcado por uma confusão. Na metade do ano passado, quando chegou a ser anunciado pelo São Paulo, o time do Morumbi desistiu da negociação por causa de uma postagem do jogador em sua conta pessoal do Twitter, quando era mais jovem e se referia ao tricolor como ‘Bambi‘ e se declarava torcedor do Corinthians. O centroavante, no entanto, afirmou que não tem receio de ficar marcado por esses incidentes para a sequência da sua carreira.

“Não tenho medo nenhum de ficar marcado por nada. Até porque, isso do São Paulo foi uma coisa que eu errei, eu era jovem e todo mundo erra. Agora a questão do J. Malucelli não tive nenhuma culpa. Está tudo tranquilo, não me abala em nada e bola para frente”, enfatizou o atacante de 26 anos.

Getterson, então, antes de retornar ao J. Malucelli, no início de 2017, foi para os Estados Unidos e conquistou o título da US Open Cup pelo Dallas FC. Depois do bom Estadual realizado pelo Jotinha, apesar dos pontos perdidos por conta da sua escalação irregular, ele conseguiu se destacar e chamou a atenção do Coritiba, que o contratou para disputar o Brasileirão, mas não teve uma sequência no Verdão por conta de seguidas lesões.

“Foi um ano inesperado. No J. Malucelli eu consegui fazer um ano bom de novo. Quando cheguei no Coritiba tive algumas lesões e que atrapalharam um pouco. Não consegui dar uma sequência. Foram cinco lesões seguidas basicamente. Então, quando tive a oportunidade não dei sequência e sei que poderia ter feito um ano melhor pelo Coritiba”, lamentou o jogador.

Sobre seu futuro, Getterson ainda não sabe qual clube vai defender em 2018. A nova diretoria alviverde ainda não entrou em contato com o atleta para uma possível renovação. O centroavante, porém, espera definir sua situação em breve.

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