O corredor sul-africano Oscar Pistorius quer provar antes da Olimpíada de Londres que pode competir em qualquer posição no revezamento 4×400 metros, mostrando que não existe motivo para preocupação quanto ao risco das suas próteses de fibra de carbono ferirem outros atletas.

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No Mundial de Atletismo, em Daegu, Pistorius participou das eliminatórias pela equipe sul-africana, mas não da final em que seus companheiros faturaram a medalha de prata no revezamento 4×400 metros. Ele está convencido de que teria uma chance de conseguir um resultado melhor se não precisasse ser o atleta a abrir a prova pela África do Sul.

Pistorius é conhecido por ter uma largada mais lenta do que a dos seus concorrentes. “Eu seria melhor utilizado ou mais eficiente na segunda ou terceira posição durante o revezamento”, disse nesta terça-feira em Bruxelas, onde participará na sexta da prova dos 400 metros na etapa de Bruxelas da Diamond League.

Ele disse que ainda não entendeu a razão por não ter participado na final em Daegu, já que tinha o segundo melhor tempo dos 400 metros entre os atletas sul-africanos no ano. “Por alguma razão, e que só eles podem responder, não tenho ideia do porquê tomaram essa decisão”, disse Pistorius. “Em um revezamento, você substitui o cara mais lento pelo mais rápido. Você não substitui o segundo cara mais rápido”.

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