Pista premia quem parte na frente

As estatísticas do GP da Hungria não enganam. Largar na frente é, realmente, meio caminho andado para a vitória. A prova, que é disputada desde 1986, acontece numa das pistas mais proibitivas para ultrapassagens de todo o calendário. Em 22 edições da corrida, 11 vezes o vencedor largou na pole. Em 14 delas, saiu da primeira fila. E aí vêm os números mais eloquentes: em 19 dessas corridas, quem ganhou largou entre os três primeiros. É uma taxa de 86,3% de sucesso. Considerando as duas primeiras filas, essa taxa sobe para 90,9%: foram 20 vencedores que largaram entre os quatro primeiros.

As duas únicas zebras aconteceram em 1989 e 2006. Na primeira Nigel Mansell, da Ferrari, ganhou a partir da 12.ª posição no grid. Seu carro era o único com câmbio semi-automático e isso ajudou muito. Dois anos atrás, Jenson Button venceu sua única corrida, pela Honda, largando em 14.º. Mas foi a chuva a grande responsável pelo resultado. Chuva que, pela primeira vez, caiu num fim de semana de GP. O que não vai acontecer hoje. A meteorologia prevê sol e calor.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo