“A seleção brasileira é a melhor da atualidade”. A constatação é do ex-jogador italiano Andrea Pirlo. Em entrevista ao Estado, porém, ele apontou neste sábado que Neymar, mesmo recuperado de lesão, poderá não estar 100% para a estreia do Brasil na Copa do Mundo, no dia 17 de junho, contra a Suíça, em Rostov.

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“Acho que ele pode se recuperar. Mas talvez não 100%. Acho que mesmo assim ele conseguirá jogar”, disse o ex-meio-campista da seleção italiana, campeão do mundo em 2006. Nesta semana, o astro do Paris Saint-Germain indicou que poderia realizar um último exame no dia 17 de maio, o que lhe daria a possibilidade de voltar a campo se for liberado pelos médicos depois de ter sido submetido, no dia 3 de março, a uma cirurgia no quinto metatarso do seu pé direito. Ele sofreu uma fratura no local em jogo do Campeonato Francês, realizado no final de fevereiro.

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Mas, apesar da situação ainda incerta de Neymar, Pirlo diz não ter dúvidas de que “o grande favorito para a Copa é o Brasil”. Ele expressou esta opinião no mesmo dia em que participou de um jogo amistoso com outros ex-craques para arrecadar recursos para programas da ONU, em Genebra. Em campo estavam Ronaldinho Gaúcho, Edmilson, Cafu, Dida e outros astros internacionais.

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Outro que entrou em campo foi Patrick Kluivert, ex-jogador da Holanda. Ele, porém, não tinha a mesma visão de Pirlo sobre a Copa do Mundo. “Não há apenas o Brasil entre os favoritos. A concorrência está aberta”, insistiu. “Temos Alemanha, Espanha, Bélgica, que podem ir longe”, afirmou.

“O que vale numa Copa é a capacidade de um time crescer durante o torneio e, para isso, todos precisam estar 100% fisicamente”, apontou o ex-atacante. “Um time precisa ter craques que, mesmo substituídos, podem ser trocados por outro jogador que, em campo, vai estar tão bem quanto o que saiu”, disse.

Autor de um gol contra o Brasil no jogo em que a Holanda foi eliminada na semifinal da Copa de 1998, nas cobranças por pênaltis, na França, Kluivert lamentou a ausência da seleção do seu país deste próximo Mundial. “Precisamos reconstruir um novo time. Precisamos começar uma nova era no futebol holandês”, disse.