Piqué vê Vilanova ‘genial’ e no mesmo nível de Guardiola

O zagueiro Gerard Piqué está empolgado com o trabalho que vem sendo realizado por Tito Vilanova no comando do Barcelona. O jogador afirmou que vê o técnico no mesmo nível do seu antecessor, Pep Guardiola, que fez história como o treinador mais vitorioso da história do Barcelona, antes de pedir demissão do cargo em maio do ano passado.

Em entrevista ao site oficial da Fifa, publicada nesta sexta-feira, o defensor qualificou Vilanova como “genial” e foi além ao dizer que a equipe catalã nem sentiu os efeitos da mudança de um profissional para o outro, até pelo fato de que antes Vilanova já trabalhava como auxiliar do agora novo técnico do Bayern de Munique.

“O Tito está fazendo um trabalho genial. Não está fazendo nem mais, nem menos que o Pep. Está fazendo o mesmo, mas dando o seu toque pessoal. A equipe está rendendo em um nível magnífico. Nem notamos a transição”, assegurou Piqué, ao comentar esta nova fase do Barcelona após a saída de Guardiola, que ganhou nada menos do que 14 títulos em quatro anos no comando do clube.

Sob o comando de Vilanova, o Barcelona já conseguiu realizar o melhor primeiro turno da história de um time no Campeonato Espanhol, na qual a equipe de Messi hoje está disparada na liderança, com nove pontos de vantagem sobre o vice-líder Atlético de Madrid e 16 sobre o arquirrival Real Madrid. A grande folga na ponta foi vista com surpresa por Piqué, que pediu para o Barça seguir focado e sem se acomodar na busca pelo título nacional.

“Não esperávamos (essa diferença de pontos), é claro que ninguém esperava. O Real Madrid é o atual campeão espanhol e tem um timaço. É uma distância muito significativa, mas não podemos relaxar”, enfatizou o defensor.

Piqué ainda comemorou o fato de ter voltado a emendar uma boa sequência de jogos pelo Barcelona, após ficar um período ausente do time por causa de lesões, e revelou que a disputa da Eurocopa de 2012, conquistada pela Espanha, serviu como combustível para ele nesta fase de sua carreira.

“As lesões não me deixavam render no nível que queria e me impediam de ter continuidade na equipe. A Euro me deu um novo gás. A seleção jogou muito bem defensivamente, o que serviu de plataforma para esta temporada. Voltei com vontade, com força. E a equipe está jogando em alto nível, o que também ajuda muito”, destacou.

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