A liberação do estádio do Pinheirão para mando dos jogos do Paraná Clube no campeonato brasileiro está esbarrando na burocracia. Enquanto a Cosedi – Comissão de Obras em Edificações e Imóveis – não emitir um relatório oficial estabelecendo a liberação do estádio, a 18.ª Vara Cível não pode conceder o atestado liberatório para a disputa de jogos.

Segundo o advogado da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Lourival Barão, o Corpo de Bombeiros já fez a sua parte. “Já temos o documento deles, liberando o estádio para 28. 276 pessoas. Falta o da Cosedi para encaminharmos o processo à vara”, explicou.

No entanto, o engenheiro da Cosedi responsável pela vistoria do Pinheirão, Paulo Almeida, afirmou que a comissão está na dependência do recebimento de um relatório oficial do Corpo de Bombeiros, que teria de ser encaminhado à Prefeitura. “Para emitirmos o nosso parecer, precisamos do relatório deles. Estamos aguardando”.

Enquanto a questão judicial não se resolve, os dias de tranquilidade do Paraná estão cada vez mais próximos do fim. No acordo firmado por ocasião do empréstimo do meia Lúcio Flávio, o Coritiba concedeu, como parte do pagamento, seis mandos de jogos gratuitos no Alto da Glória.

No sábado, o Tricolor manda o seu quinto compromisso no estádio coxa, no clássico contra o Atlético. Depois disso, acontece o último compromisso do pacote, contra o Guarani, no dia 25. “Esperamos que até lá a questão esteja resolvida”, torce o gerente de futebol paranista Marcus Vinícius Beck Lima. Caso contrário, o Tricolor corre o risco de ter de desembolsar mais do que os R$ 30 mil que costuma gastar para pagar arbitragem e pessoas envolvidas no espetáculo do futebol, pagando alguel de campo.

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