Pimpão e Éder lutam por vaga no ataque paranista

Como aconteceu durante a maior parte deste returno, Paulo Comelli preferiu manter uma dúvida entre Rodrigo Pimpão e Éder no comando do ataque. Enquanto Ricardinho é titular absoluto da equipe, os dois garotos travam uma disputa ferrenha pela preferência do técnico, num absoluto equilíbrio de forças.

“Trata-se, acima de tudo, de uma disputa leal. O jeito é trabalhar forte e deixar a decisão para o professor”, disse Éder, que neste momento surge com alguma vantagem para o jogo desta tarde. No treino “fechado” de ontem pela manhã, Éder teria participado mais intensamente dos lances de bola parada, trabalhados à exaustão por Comelli.

Pimpão também foi utilizado, mas tem contra si o desempenho ruim na última jornada, onde não conseguiu armar os contragolpes que o treinador imaginava. Éder entrou em campo aos 11 minutos do segundo tempo e deu mais ritmo e intensidade ao setor ofensivo. “Só sei que esse é um jogo decisivo e vamos fazer de tudo para vencer”, afirmou Éder.

Os jogadores do Paraná sabem que será um jogo franco – já que a Ponte Preta necessita da vitória para se manter viva na briga pelo acesso -, mas não admitem que a equipe jogue nos contra-ataques, deixando o adversário tomar a iniciativa.

“Eles não vão ficar fechados, mas temos que impor o nosso ritmo de jogo”, destacou Éder. Para Comelli, o ideal seria o time repetir a mesma postura do primeiro tempo do jogo contra o São Caetano, mas com atenção redobrada aos lances de bola parada, um dos pontos fortes na Macaca.

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