“Dou uma nota 7 para o meu desempenho”. Foi dessa forma que Rodrigo Pimpão analisou a sua reestreia com a camisa tricolor. Perfeccionista, acredita que faltou um gol para que a nota pudesse ser mais elevada. “Atacante vive de gols e eu tive a chance. Mas, como a bola veio rápida no cruzamento do Jefferson, não deu pra cabecear”, justificou. Pimpão, se não balançou as redes, participou ativamente da reação do Paraná Clube no empate por 2×2 com o São Caetano.
“É um ponto para comemorarmos, pelas circunstâncias do jogo”, ponderou, lembrando o fato do time jogar com um atleta a menos desde os 35 minutos do primeiro tempo. “Além disso, ficamos atrás do placar por duas vezes e fomos buscar”.
Rodrigo Pimpão formou com William o novo ataque do azul, vermelho e branco. “Acho que fomos, no segundo tempo, um time valente, que buscou os gols e que superou até a falta de entrosamento”, comentou o atacante.
Há apenas dez dias no clube, Pimpão realizou poucos treinamentos com os novos companheiros. “Foram apenas três táticos ao lado do William e acho que as tabelas aconteceram. Conseguimos uma boa sintonia”.
Com dois jogadores leves à frente, o Paraná conseguiu imprimir um bom ritmo ofensivo na etapa complementar, em contragolpes que levaram muito perigo à zaga do Azulão. Esta, ao que tudo indica, passa a ser a nova “cara’ do Tricolor, priorizando as tabelas e os deslocamentos rápidos em lugar da condução de bola.
“O Pimpão – e também o Wanderson – sempre procuram o toque de primeira. Isso torna o time mais rápido e insinuante”, confirmou William, ainda comemorando os dois gols que marcou em São Caetano do Sul. “A gente estava precisando disso. O ataque vinha sendo muito cobrado e funcionou. Agora, temos que confirmar esse novo momento com um grande resultado diante do ASA, contando com o apoio do nosso torcedor”, arrematou William.