Está todo mundo olhando para o céu de Curitiba. Na cidade que é notória pela instabilidade do clima, todos querem saber se vai chover ou se teremos tempo “firme” no treino que define o grid de largada da etapa local da Copa Nextel Stock Car. A sessão começa às 11h10, e ninguém consegue ter certeza do que vai acontecer.
A classificação de hoje acontece em três momentos. O primeiro, que poderíamos chamar de “Q1”, reúne os 34 pilotos em uma hora de treino. Passam os quinze primeiros, que vão para a segunda parte (a “Q2”, vá lá), que dura meia hora.
Os seis mais rápidos desta parte estão qualificados para o que se chama na Stock de “superclassificação”. São três corridas de duas voltas, com largada lançada, com o primeiro enfrentando o sexto, o segundo encarando o quinto e o terceiro contra o quarto.
Os três “vencedores” serão os primeiros no grid – larga na pole, claro, quem tiver o melhor tempo na soma das duas voltas. Os “perdedores” ficam entre a quarta e a sexta posições.
Esta parte do regulamento é conhecida por todos os pilotos e chefes de equipe. O que eles não conseguem prever é o tempo de Curitiba – ou melhor, se vai chover ou não durante o treino de hoje no Autódromo Internacional, em Pinhais.
O Simepar informa que no final da manhã e início da tarde o tempo estará “nublado com pancadas de chuva e trovoadas”. No site do Weather Channel, a previsão é de pancadas de chuva no horário da classificação. E o Climatempo garante chuva durante todo o dia.
Em resumo, nem os principais serviços metereológicos garantem o clima para hoje. Ontem, com pista seca, Cacá Bueno dominou os treinos com sobras. Na sessão livre da tarde, ele foi o mais rápido, com 1min22s421, três décimos mais rápido que Thiago Camilo, o segundo colocado. O paranaense Alceu Feldmann, único paranaense no playoff, foi o vigésimo.
Os outros sete participantes da decisão da Stock terminaram nas seguintes posições: Allam Khodair foi o quarto, Marcos Gomes o sexto, Valdeno Brito o décimo, Popó Bueno o 12.º, Ricardo Maurício o 13.º, Giuliano Losacco o 29.º e Átila Abreu o 30.º.