O piloto norte-americano Aaron Fike, de 25 anos, afirmou que competiu sob efeito de heroína em provas da Nascar – principal categoria do automobilismo do país. Ele está suspenso das competições desde julho de 2007, por envolvimento com drogas.
Em entrevista à ESPN norte-americana, Fike afirmou que usou heroína por oito meses, incluindo o período em que competia na categoria de caminhões da Nascar, a Craftsman Truck Series. Antes, ele já havia sido dependente de antibióticos por seis anos.
O episódio que culminou com o afastamento do piloto aconteceu no dia 7 de julho do ano passado, quando ele e a noiva, Cassandra Davidson, foram presos no estacionamento de um parque de diversões com cerca de 100 seringas, além de grande quantidade da droga. "A prisão salvou nossas vidas", disse o piloto.
Sete dias antes de ser preso, Fike conquistou o melhor resultado de sua carreira, um quinto lugar na O’Reilly 200, disputada no circuito de Memphis. Ele admitiu, também em entrevista à ESPN, que usou heroína no dia da prova.
O caro de Aaron Fike reabriu a discussão sobre a validade de exames antidoping no automobilismo norte-americano. Em fevereiro o piloto Renato Russo, da Stock Car Light, pediu que fossem realizados exames na categoria brasileira, ao dizer que "tem gente que fuma maconha, que cheira…". A temporada da Stock Car começa no próximo fim de semana, em Interlagos, e a organização promete instituir o antidoping.
