A diretoria do Paraná Clube não confirmou, mas especula-se que na reunião de ontem Mário Celso Petraglia tenha oferecido um “pacotão” de jogadores, custeados pelo Atlético. Hoje, vivendo ainda um processo de transição sob o comando do uruguaio Juan Ramón Carrasco, o Furacão teria cerca de dez atletas em disponibilidade. Já sobre a possibilidade de o Atlético auxiliar em benfeitorias na Vila Capanema, em troca do aluguel, o Tricolor definiu sua posição. “Qualquer projeto em nosso estádio será realizado com recursos próprios”, frisou Celso Bittencourt.
O Paraná Clube está providenciando os laudos necessários para que o Durival Britto possa ser utilizada neste fim de semana pelo Atlético. Ainda hoje deverá ocorrer a vistoria da Vigilância Sanitária. Em relação ao laudo da Polícia Militar, a única exigência feita foi a colocação de um tapume na divisória do setor visitante, para que torcedores rivais não fiquem “se encarando”. Já o laudo do Corpo de Bombeiros só expira em meados de fevereiro.
Porém, mesmo com estas questões equacionadas, o Durival Britto segue tendo limitação para 9.999 torcedores. Assim que o clube instalou quatro câmeras de última geração para o monitoramento da torcida, a CBF, através de diretor técnico Virgílio Elísio, chegou a aprovar a liberação da Vila para a sua capacidade atual (17 mil). A Polícia Militar, porém, exige a colocação de outras sete câmeras nas entradas do estádio e no estacionamento. “É uma obra orçada em aproximadamente R$ 100 mil. Em dez dias, resolvemos a questão, se necessário”, explicou o segundo vice Luiz Carlos Casagrande. “Não providenciamos mais nada porque fomos um dos doze clubes contemplados com o comodato de sistemas de motinoramento através do ministério do Esporte”, lembrou.
