Petraglia já perdeu quatro fiéis escudeiros

Aos poucos, a cúpula administrativa escolhida pelo presidente Mário Celso Petraglia, em janeiro do ano passado, para ajudá-lo a gerenciar o Atlético, está se desmanchando. Depois de Sandro Orlandelli, José Cid Campelo Filho e João Alfredo Costa Filho, foi a vez do diretor-geral do Atlético, Dagoberto Santos, deixar o Furacão. O contrato do profissional com o Rubro-Negro acabou na semana passada e o presidente atleticano, na sexta-feira, antes do clássico decisivo contra o Coritiba, pelo Campeonato Paranaense, comunicou o então dirigente que ele não continuaria no cargo.

Dagoberto Santos, ao lado de João Alfredo Costa Filho, foi um dos principais responsáveis pela montagem do time atleticano para a disputa da Série B do ano passado, e que conduziu o Atlético de volta à Primeira Divisão do futebol nacional. Por isso, disse que deixa o Furacão com o sentimento de dever cumprido. “A minha saída do Atlético aconteceu de forma amigável. No ano passado, conseguimos fazer uma boa campanha e voltar para a Série A, que era o objetivo”, ponderou.

Em julho do ano passado, Dagoberto Santos acumulou a função de diretor de futebol, quando Sandro Orlandelli deixou o clube. A partir daí, junto com João Alfredo Costa Filho, Santos teve autonomia para contratar e reformular o elenco atleticano que conseguiu a arrancada na Segunda Divisão rumo à elite do futebol nacional.

Depois de Orlandelli, foi a vez do então vice-presidente do Atlético, José Cid Campêlo Filho, renunciar ao seu cargo no clube. A saída aconteceu em outubro de 2012 e não foi nada amistosa. Campêlo disparou principalmente contra o presidente Mário Celso Petraglia, acusando-o de favorecer parentes na contratação de empresas prestadoras de serviços nas obras de remodelação da Arena da Baixada. O caso gerou a abertura de uma CPI na Assembleia Legislativa, mas que acabou em pizza.

Por último, no final de janeiro deste ano, foi a vez de João Alfredo Costa Filho renunciar à vice-presidência de futebol do Atlético. O ex-dirigente não teria concordado com algumas determinações de Mário Celso Petraglia, como a lei da mordaça, a qual proíbe jogadores e funcionários do Rubro-Negro de concederem entrevista aos veículos de comunicação de Curitiba.

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