A cada partida o meia Cueva reforça dentro de campo sua importância para o São Paulo. Na quarta-feira, contra o ABC, foi dele o gol de empate que ajudou o time a avançar na Copa do Brasil. O peruano não havia enfrentado o Palmeiras, sábado, pelo Paulistão, e a ausência dele deixou o time sem criação. Mesmo assim, ele nega que o time seja dependente dele.
“O São Paulo nunca dependeu de ninguém, sempre teve grandes jogadores e continua tendo. Cada um faz seu trabalho, estou feliz de pertencer ao São Paulo e seguirei dando tudo pelo clube”, disse o atleta.
Ele prefere enaltecer o trabalho de equipe. “Não sei sou o ponto de equilíbrio do São Paulo. O individual sobressai porque tenho grandes companheiros ao meu lado. Formamos uma família aqui e o Rogério tem muita importância nisso”, explicou o peruano.
Cueva marcou seu gol em um momento importante da partida, em um chute de bico. Comemorou ao seu estilo e depois fez uma homenagem ao Baixinho. “O campo estava um pouquinho desnivelado, tive de controlar e pegar ‘a la Romário’. Até agora, é a melhor fase da minha carreira. Mas tem mais coisa por vir. Ficará bom mesmo quando conquistarmos títulos”, avisou.
Ainda não se sabe se ele terá condições de jogar no sábado, contra o Ituano, pelo Campeonato Paulista. “Ele vem sentindo dores na posterior, tirei por isso. Ele reclamou no intervalo, mas disse que aguentaria mais 10 ou 15 minutos”, explicou o técnico Ceni, ciente de que seu jogador está sentindo a maratona de jogos. De qualquer forma, ele já tem pensado um jeito de a equipe atuar sem seu craque.
“O Cueva é importantíssimo. É para mim, como seria para qualquer treinador. É o jogador que tenho na função. Não existe dependência, fizemos 2 a 0 no Novorizontino sem ele no jogo, e depois tomamos gols em erros nossos. Ele é muito importante, não temos um jogador com sua qualidade para substituí-lo, mas temos condições de montar um time com outras características de jogo.”