A última etapa da temporada 2016 da Fórmula 1, domingo, em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, também pode ser a última da carreira de Jenson Button. O piloto da McLaren, campeão mundial em 2009, vai tirar um ano sabático em 2017. Continua contratado pela equipe britânica, à qual defende desde 2010, mas nada garante que volta ao cockpit em 2018, no último ano de seu contrato.
Por enquanto, vai focar em outros objetivos. “Estou mais em forma do que nunca. Eu miro ser campeão mundial de triatlo na minha categoria etária como amador, não como profissional. Amaria correr em Le Mans. Ralis também estão na minha lista de “a fazer”, eventualmente. Tem muitas coisas que eu quero fazer”, disse ele, em entrevista ao site da F-1.
Apesar os planos em outros esportes, Button vai continuar ligado à Fórmula 1. O britânico, que completará 37 anos em janeiro, vai ser uma espécie de consultor da McLaren. Um dos mais experientes do circuito, ele não planeja liderar nenhum tipo de mudança na categoria..
“Eu não vou mudarei nada na F-1 a não ser que eu esteja deixando o esporte, o que não é o caso. Com relação à McLaren, meu trabalho, não vai ser de desenvolver o carro, porque eu não vou dirigi-lo. Será ouvir o feedback dos pilotos e tentar ajudar a equipe a entender o que o feedback deles significa, porque isso não é fácil no calor do momento”, explicou.
De acordo com Button, seu objetivo será “construir um time, polir um time”. “Se você fica olhando para o time por muito tempo de um ponto de vista e de repente tem a chance de dar um passo atrás e olhar de outro pontos, tenho certeza que há muito que possamos aprender”, avalia o britânico, que será substituído pelo novato belga Stoffel Vandoorne.