O que antes era um assunto improvável virou realidade no São Paulo: o rebaixamento à Série B. Com apenas um ponto de distância para o Figueirense, primeiro na zona da degola do Campeonato Brasileiro, o time tricolor entra em campo neste domingo, às 11 horas, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela 24.ª rodada, para encarar justamente o concorrente direto.

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O momento é bastante negativo. Depois da eliminação na semifinal da Copa Libertadores, o São Paulo venceu apenas um jogo dos últimos 10. Esse triunfo (2 a 1 contra o Santa Cruz, no Recife) aconteceu há mais de um mês, no dia 7 de agosto.

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O técnico Ricardo Gomes, substituto do argentino Edgardo Bauza, ainda não venceu desde que assumiu o clube. São duas derrotas e dois empates sob o comando do treinador, que ainda está prestigiado por dirigentes e pela torcida, apesar da invasão ao CT há duas semanas.

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Pressionado, o presidente Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, mudou o departamento de futebol. O diretor executivo Gustavo Vieira de Oliveira caiu. Em seu lugar, com o status de “salvador”, chega Marco Aurélio Cunha, que teve passagem vitoriosa pelo clube. Sua missão é injetar ânimo em um elenco sem confiança. Essa é uma análise até de Ricardo Gomes.

“O São Paulo não está acostumado a lidar com rebaixamento e tenho certeza de que não conviveremos com isso nem seremos rebaixados”, garantiu Maicon, zagueiro e capitão do time. “Vamos dar a volta por cima e tem que ser agora. Não merecemos a segunda divisão”.

O meia Cueva, que estava com a seleção peruana e não jogou o clássico contra o Palmeiras, deve retornar ao time. É uma das esperanças da equipe. Já o também meia Michel Bastos pode voltar à ser relacionado, enquanto que o zagueiro Rodrigo Caio, com dores no quadril, é dúvida.