Victor Penalber foi ao Grand Slam de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, atrás da chance de reencontrar Sergio Toma, o judoca local que o eliminou nas oitavas de final dos Jogos Olímpicos do Rio. O aguardado duelo se repetiu na disputa pelo ouro em Dubai, neste sábado, mas o resultado foi o mesmo de agosto.
A prata de Penalber foi uma das cinco medalhas conquistas pelos brasileiros em Dubai neste sábado. Contando os resultados de sexta-feira, já são nove pódios para o Brasil, nenhum deles no lugar mais alto. No domingo, a competição segue com a disputa de mais cinco categorias.
Para chegar à final da categoria até 81kg, Penalber precisou vencer três lutas, contra Jabuk Kubieniec (Polônia), Didar Khamza (Casaquistão) e Srdjan Mrvaljevic (Montenegro). Na decisão, levou um wazari de Toma, bronze no Rio. O brasileiro é o 15.º do ranking mundial e não lutava desde a Olimpíada.
Quem também voltou aos tatames com final em Dubai foi Maria Portela, que perdeu a decisão da categoria até 70kg para Marie Eve Gahie, da França, e ficou com a prata. Na mesma subdivisão de peso, Bárbara Timo ganhou bronze. Na categoria, nove judocas disputaram quatro medalhas.
Mariana Silva e Ketleyn Quadros também fizeram dobradinha no pódio da categoria até 63kg, mas ambas com medalhas de bronze. Mariana, quinta colocada na Olimpíada, chegou até a semifinal, onde perdeu da holandesa Juul Franssen, que está logo à sua frente no ranking, em 13.º. Ambas as brasileiras se recuperaram na repescagem.
Por fim, na categoria até 73kg masculina, o desempenho do Brasil foi ruim. Tanto Alex Pombo quanto Marcelo Contini caíram nas quartas de final e, depois, na primeira rodada da repescagem. Pombo foi à Olimpíada e os dois devem brigar pela titularidade da seleção para o próximo ano.
O Brasil ainda teve o promissor Rafael Macedo, campeão mundial júnior da categoria até 81kg em 2014. Em seu terceiro torneio adulto este ano, ele caiu na estreia exatamente para Toma, algoz de Penalber.