Pelo que se viu na São Silvestre, estamos em baixa

Responsável por uma equipe de atletismo na Bahia, a Multsport, o técnico Gilmário Mendes está preocupado com os maus resultados obtidos pelos representantes brasileiros  nas duas últimas edições da São Silvestre. Para ele, se nada for feito, a situação será pior nos próximos anos. “Daqui a pouco o masculino não chega nem entre os dez.

Se trouxer dez caras no nível dos que subiram ao pódio em 2009, brasileiro não entra”, analisou o treinador. A 85.ª São Silvestre teve Clodoaldo Gomes como melhor brasileiro em oitavo -em 2006, ele ficou com o vice. Em 2008, o melhor representante verde-amarelo havia sido Raimundo Nonato, em sétimo.

Terceira, melhor resultado de uma brasileira na prova em 2009, Marily completou os 15 quilômetros em 53min35s na semana passada. “Eu fiquei muito satisfeito. Ela poderia ter sido oitava que eu não iria dizer nada. Cobrar alguma coisa dela no final do ano é complicado porque em 2009 ganhou um carro em uma prova, foi a melhor brasileira na Meia das Cataratas, onde tinha queniana, foi a melhor brasileira na Meia do Rio…”, despistou o técnico.

Em 2009, das cinco atletas do Quênia na disputa só uma foi capaz de vencer Marily e Maria Zeferina Baldaia e Cruz Nonata, três das principais favoritas verde-amarelas: a vencedora Pasalia Chepkorir. Margaret Karie, por sua vez, foi a oitava, uma posição melhor que Maurine Kipchumba. Margaret Okayo ficou apenas em 30.º, logo à frente de Ednah Mukhwana.

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