O Rally Dakar chegou, neste domingo, pela primeira vez em sua história à Bolívia. Aconteceu apenas entre as motos e os quadriciclos, com um trajeto menor que o previsto por causa das condições climáticas desfavoráveis na cidade argentina de Salta, local de início da sétima etapa da competição – o forte nevoeiro pela manhã impediu que os helicópteros decolassem para acompanhar o rali, provocando o adiamento da especial para o período da tarde.
Na estrada, quem se deu bem mais uma vez foi o espanhol Joan Barreda, que com sua Honda obteve a terceira vitória em sete etapas. Mas a liderança do Rally Dakar ainda é do compatriota Marc Coma, da KTM. Barreda completou o percurso de 290 quilômetros entre Salta e Uyuni, na Bolívia, em 3h28min41s, 4min03s à frente de Coma. Na somatória dos tempos, o piloto da KTM ainda tem 38min14s de vantagem.
Entre os carros e caminhões, a sétima etapa foi uma especial em um traçado em forma de anel pelos arredores de Salta. O espanhol Carlos Sainz repetiu o que fez na quarta etapa e venceu um trajeto de 533 quilômetros percorridos neste domingo, mas seu compatriota Nani Roma continua na liderança da classificação geral sem grandes ameaças.
Sainz completou o percurso fechado em 4h43min28s, com uma vantagem de 8min56s para Roma, que chegou em quarto lugar. Entretanto, Roma ainda tem 31min53s de frente para o francês Stephane Peterhansel, atual campeão, que foi o terceiro colocado do dia e é vice-líder no geral. O segundo lugar na etapa foi do catariano Nasser Al-Attiyah.
O brasileiro Guilherme Spinelli, único representante do País ainda presente no Rally Dakar, chegou em 14.º lugar e subiu para a mesma colocação no geral. Reinaldo Varela deixou a disputa na última quinta-feira.
Na oitava etapa, marcada para esta segunda, os pilotos das motos e quadriciclos atravessarão a bela paisagem do Salar de Uyuni, a quase 4 mil metros de altitude, e terminarão o dia na cidade chilena de Calama, onde se juntarão no acampamento ao resto dos competidores de carros e caminhões, que sairão de Salta.