Apoio de todos

Pego por cocaína, Jon Jones tem apoio de lutadores, UFC e de patrocínio

Uma bomba agitou o mundo do MMA na noite da última terça-feira. Considerado o melhor lutador do UFC, o norte-americano Jon Jones testou positivo para cocaína no doping surpresa realizado pela Comissão Atlética de Nevada, no início de dezembro.

Em nota oficial, o campeão dos meio-pesados, que manteve o cinturão da categoria após vencer Daniel Cormier, no último fim de semana, revelou que está em uma clínica de reabilitação para tratar de sua ‘dependência’ química.

A princípio, o Ultimate protegeu o seu principal atleta e declarou o seu apoio ao tratamento de Jones. “Enquanto estamos desapontados pelo teste, nós o aplaudimos pela decisão de entrar em uma clínica de reabilitação”, diz parte da nota do maior evento de MMA do mundo. O apoio não foi só do UFC. Patrocinadores e atletas também fizeram questão de dar uma força ao norte-americano. A Reebok, fornecedora de materiais esportivos do Ultimate, ressaltou que a parceria com o lutador será mantida. “O status da relação de Jon e a Reebok não muda”, informou a empresa.

Até o próprio Daniel Cormier, um dos rivais de Jones, manifestou o seu apoio ao campeão. “Temos que nos unir. Boa sorte em sua reabilitação”, afirmou o meio-pesado.

Por outro lado, teve gente que ficou na bronca com a situação. Ex-atleta do UFC, Matthew Riddle, lutador demitido da companhia pelo uso de maconha, criticou a ausência de punição ao campeão. “Me demitiram por causa de maconha enquanto permitem que lutadores usem drogas pesadas com zero consequências. UFC é uma piada!”, ressaltou o lutador, por meio das redes sociais.

Apesar de declarar o apoio a Jones, o UFC não revelou quais serão as medidas que tomará em breve com relação ao cinturão dos meio-pesados. A tendência é que o campeão fique em tratamento por cerca de 100 dias.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna