O técnico Jorge Sampaoli só vai assumir o comando do Palmeiras se aceitar reduzir a pedida salarial. O clube sinalizou na negociação que não tem como arcar com a exigência inicial de R$ 2 milhões mensais para pagar os vencimentos do argentino e de mais outros cinco auxiliares. Inclusive, a diretoria já começou a se precaver e avaliar possíveis nomes alternativos caso não consiga um acordo.

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As conversas entre as duas partes vão continuar nos próximos dias. Sampaoli vai passar férias no Rio de Janeiro, onde se encontrará com alguns dirigentes do Palmeiras. O clube ainda trata o argentino como prioridade e vice-versa. O Racing, da Argentina, chegou a enviar ao Brasil um representante ao Brasil para negociar com o treinador, mas desistiu da contratação justamente pela pedida salarial ser muito elevada.

O valor pedido por Sampaoli para os salários dele e dos auxiliares é bem acima do que foi pago anteriormente para os últimos treinadores do Palmeiras. O Estado apurou que a comissão de Mano Menezes custava por mês cerca de R$ 900 mil. O grupo era composto pelo treinador, o assistente Sidnei Lobo e o preparador físico Dudu. A equipe de trabalho de Luiz Felipe Scolari recebia R$ 1,3 milhão. Faziam parte do pacote os auxiliares Paulo Turra e Carlos Pracidelli.

Os dois últimos técnicos do Palmeiras tinham uma multa rescisória simples, com o pagamento de um salário extra. O clube vai querer alinhar o mesmo acordo com o Sampaoli. A diretoria quer resolver logo a contratação para se apressar com o planejamento da próxima temporada e a escolha por reforços. O primeiro jogo do time em 2020 será em 15 de janeiro, pela Florida Cup, contra o Atlético Nacional.

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O Palmeiras já pensa em outras alternativas caso a investida por Sampaoli não dê certo. A diretoria não comentou nomes, porém algumas pessoas que acompanham as negociações relatam um desânimo pela exigência de Sampaoli. O valor de R$ 2 milhões foi considerado como fora da realidade, além da ideia de trazer para a equipe uma comissão numerosa, com mais outros cinco profissionais.

Depois de demitir o diretor de futebol Alexandre Mattos no início deste mês, o clube tem conduzido as negociações com membros da própria diretoria. Um dos empresários de Sampaoli, Daniele Monti, veio da Itália para acompanhar as conversas e teve encontro com representantes do Palmeiras.

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