Paulo Vecchio estava em Curitiba para assinar contrato com o Atlético, no entanto, o Coxa foi mais rápido e, naquele 1968, Vecchio integraria o elenco alviverde.
Logo em seu primeiro Paranaense, Paulo Vecchio teria importante participação. Na final, um Atletiba, marcaria o gol que decidira a disputaria e levaria o título ao Alto da Glória. O atacante foi chamado aos 30 minutos, com a promessa de que entraria em campo, contudo, o técnico Francisco Sarno, esqueceu de Vecchio, o colocando apenas no penúltimo minuto. A fúria com que entrou em campo fez com que objetivasse apenas o gol, que saiu depois de cabecear a cobrança de falta de Nilo.
Paulo Vecchio defendeu as cores verde e branco até janeiro de 1973, tempo suficiente para cultivar grandes amizades com Marinho, Berto e Lucas, falecido recentemente. As relações entre os jogadores era um dos principais motivos para que Vecchio permanecesse no Alto da Glória. “O vai-vem de jogadores e aí o time já não era mais o mesmo, então resolvi sair”, confessou o atacante, que ao deixar o Verdão continuou a trabalhar na rede ferroviária.
Vecchio orgulha-se por ter participado de um clube que chega ao centenário e afirma que o sucesso coritibano é mérito do talento dos jogadores aliado à devoção da torcida. “Cada dia que passa a torcida aumenta e, hoje, o Brasil já conhece a festa dos torcedores do Coritiba”, disse Paulo Vecchio.
E, enquanto torcedor, o atacante mostra-se descontente com a situação atual do Coritiba, e acredita que os resultados ínfimos alcançados se devem ao “Coritiba precisar de um time melhor” e mais comprometido com a vitória.
Projeto realizado em parceria com alunos da Faculdades Eseei.