“É como se fosse uma Copa do Mundo”. A frase que define a Eurocopa para o povo do velho continente é do curitibano Paulo Rink, segundo brasileiro a participar desse torneio de seleções. Lembrando-se de 2000, quando vestiu a camisa da seleção alemã na competição, o ex-meio-campista do Atlético foi um daqueles que, mesmo à distância e pela televisão, acompanharam no sábado a estreia vitoriosa da Alemanha sobre Portugal, por 1 x 0, na Lviv Arena, na Ucrânia.

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Foi apenas um entre tantos jogos que ele deve acompanhar nos próximos dias. Ao falar sobre o torneio, Paulo Rink recorda do também brasileiro Marcos Senna, que levantou o caneco da última edição, em 2008, com a camisa da seleção espanhola. ‘Ele é um privilegiado. Quase ninguém (do Brasil) ainda jogou a Eurocopa e ele foi campeão’, ressalta.

A Eurocopa 2012 tem três brasileiros inscritos: Eduardo Silva, do ucraniano Shakhtar Donektski, defende a Croácia. Thiago Motta, do francês Paris Saint-Germain, foi convocado pela Itália. Pepe, do espanhol Real Madrid, atua por Portugal.

A ausência do possível quarto brasileiro é lamentada por Rink. Trata-se de Cacau, atacante do Stuttgart da Alemanha. “Fico chateado por ser meu amigo (…), mas foi a opção técnica do treinador”, analisa, citando que jogadores versáteis como Podolski, Özil ou mesmo Schweinsteiger também podem se posicionar no ataque se necessário. “O Cacau só joga na frente”, resume.

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O ex-jogador curitibano da seleção da Alemanha acredita que a Espanha, atual campeã mundial e europeia, é a favorita. No entanto, amigo de Oliver Bierhoff, ex-atacante e atual manager (espécie de gerente de futebol) dos alemães, Paulo Rink garante permanecer na torcida para que a equipe treinada por Joachim Löw, vice-campeã na última Eurocopa, em 2008, e semifinalista das duas últimas Copas do Mundo, possa finalmente voltar a conquistar o título.

“Acho que falta um pouco mais de sorte no momento em que a competição engrossa, no mata-mata. Tem que se cuidar, pra não tomar gols de bobeira e ter competência de fazer o gol quando surgirem oportunidades”. Para Rink, a Alemanha começou bem o torneio. “O adversário tinha um dos melhores jogadores de futebol do mundo, o Cristiano Ronaldo. Não foi um show de bola, mas foi o necessário pra fazer o resultado. A partir de então (a equipe) vai criando corpo. Primeira partida é nervosismo”, disse.

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