O presidente Paulo Nobre precisou emprestar dinheiro ao Palmeiras para conseguiu equilibrar as finanças do clube enquanto aguarda o pagamento da Crefisa, patrocinadora do clube. A empresa não paga o clube há três meses por causa de divergências no contrato de patrocínio. Só neste ano, o dirigente já cedeu pouco mais de R$ 20 milhões enquanto a empresa deve R$ 19,5 milhões.
A Crefisa resolveu parar de pagar os R$ 6,5 milhões mensais ao Palmeiras até que o contrato entre as partes com novos aditivos sejam assinados por ambas as partes. Os dois lados asseguram que o acerto está muito próximo, mas a diretoria do clube ainda não entregou o novo contrato assinado, algo que deve ocorrer nos próximos dias.
Desde 2013, Nobre já havia emprestado mais de R$ 150 milhões para o clube. Em setembro de 2014, o Conselho Deliberativo do Palmeiras aprovou o pagamento do empréstimo do dirigente, que desde maio do ano passado passou a receber 10% da receita do clube, para abater os débitos. Atualmente, o balanço do clube estima que a dívida com o mandatário palmeirense esteja em torno dos R$ 93 milhões.
Alguns membros do Conselho de Orientação Fiscal do Palmeiras pela primeira vez se mostraram contrários aos empréstimos do dirigente e reclamaram que se o futebol não fosse algo tão caro no clube, seria possível caminhar com as próprias pernas mesmo com o atraso da patrocinadora.
Como o elenco ainda deve sofrer mais mudanças, mesmo com as reclamações, a tendência é que mais investimentos sejam feitos no futebol. Recentemente, o clube acertou a chegada do zagueiro colombiano Mina, do Independiente Santa Fe, e deve contratar mais jogadores para a disputa do Campeonato Brasileiro.