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| Paulo Campos chega à Vila |
O técnico Paulo Campos leva mesmo a sério o ditado popular que diz que "o segredo é a alma do negócio". Ontem, como já aconteceu em outros clássicos, ele fechou os portões e realizou um treino longe dos olhos da imprensa e só confirma os titulares que enfrentam o Coritiba, amanhã, no Pinheirão, minutos antes do jogo.
No entanto, esqueceu-se de que a Vila Capanema é cercada por dois viadutos e que um deles tem vista panorâmica para o gramado. E o que se viu em campo – se é que ele vai confirmar o time que treinou, foi uma equipe taticamente diferente da que atuou em Campo Mourão.
A grande novidade foi a presença de Giuliano, que veio do futebol polonês e ainda não jogou com a camisa paranista. A possível escalação é uma medida emergencial. O técnico Paulo Campos dispensou Thoni e Vágner e o então substituto da lateral-direita, Goiano, está suspenso.
Com a resolução do problema da direita, a idéia, pelo que se investigou, é voltar ao 3-5-2 – afinal, Fernando Lombardi tem condições de jogo após cumprir suspensão. Com isso, a zaga deve ser formada com João Paulo, Juliano e Lombardi. Quem paga o pato para a manutenção de Juliano na defesa é o volante Messias, que não confirmou, mas saiu bastante amuado do treino. Na frente, nenhuma surpresa, já que Renaldo já garantiu estar pronto para entrar em campo. "Já perdi as contas de quantos clássicos já disputei, mas a motivação é sempre grande. Ainda mais em um momento difícil como esse. Ganhar um jogo dessa importância dá ainda mais moral." Sobre o favoritismo rasgado do Coritiba, a resposta é franca. "Acho até melhor jogar como azarão. Dá mais motivação para provar o contrário."
Entretanto, tirando Renaldo e Marlon, confirmados, os jogadores se esquivaram de acabar com o clima de mistério criado por Paulo Campos. "Falo em nome do meu filho. Não sabemos quem vai jogar, pois ele fez várias experiências. Mas todos nós estamos prontos para entrar jogando", garantiu Beto, que confirmou não ter tomado o terceiro cartão amarelo. "Houve uma confusão. Lá em Campo Mourão, levei o segundo."
O meia Alberoni, que estreou contra a Adap, soube sair-se bem das perguntas capciosas da imprensa. "Ele (o treinador) certamente vai tentar surpreender. Mas independente de quem jogar, esse jogo terá que ser jogado no coração e na superação.
