Paulo Baier foi visto em situação inusitada domingo, com a presença no banco de reservas do Atlético. E a saída do time titular aconteceu justamente no jogo comemorativo pela centésima partida com a camisa do Furacão.

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Mas a saída tem uma lógica e a partir de agora será mais constante e nem no banco ele deve figurar em alguns jogos. Adilson Batista colocou o capitão em período de recuperação para voltar a boa forma que o levou a ser artilheiro do time este ano com 13 gols.

E se alguém acredita que isso desagradou Baier está enganado, o pedido de “socorro” partiu do próprio jogador. “O Paulo é fantástico, ele mesmo sentou e conversou conosco. Ele sentiu a necessidade e pela experiência e importância vai ter um tratamento especial”, disse o preparador físico José Mário Campeiz.

Desde o início a temporada Baier foi titular, segundo o próprio atleta ficar 26 jogos atuando não é fácil, ainda mais para um jogador de 36 anos. Mas o camisa 10 não está preocupado em ficar fora do time, seja por quanto tempo for.

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“Conversei com o técnico e ele achou melhor ficar no banco. Para mim não tem problema nenhum, quero que o Atlético vença”, desabafou o capitão. Zé Mário, que agora terá um trabalho de fortalecimento muscular mais específico para aplicar em Baier, poupa o capitão de qualquer crítica.

“A queda de rendimento é uma questão de conjunto do time. Não se pode falar que o time caiu porque o Paulo não foi bem. Ele é artilheiro do grupo, mas é mais exigido pelo tempo de clube. A cobrança em cima dele sempre será maior, se não rende o que espera”, disse Zé Mário que vai decidir junto com Adilson e o próprio Baier os jogos em que ele atuará como titular.

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